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sexta-feira, 30 de março de 2012

A BATATA DE AGRIPINO (E DO SERRA) ESTÁ ASSANDO ! (antes tarde do que nunca!)

 

AgrpinoFaustinoeCerra_tvdestaques 

Foto:João Faustino, Agripino,Serra, Rosalba, Rogério Marinho

Saiu no Estadão, na pág. A8: “MP pede que José Agripino seja investigado”.
O MP do Rio Grande do Norte enviou ao brindeiro Gurgel (isso é um perigo !) pedido para investigar o presidente, líder e coronel do DEMO, Agripino Maia, o Varão de Plutarco do Rio Grande do Norte.

Agripino teria  recebido R$ 1 milhão da máfia da inspeção veicular no Estado.
O dinheiro teria sido pago no sotão do apartamento do ilustre senador,  em Natal.
Tudo isso está registrado na Operação Sinal Fechado da Polícia Federal.

Outro abatido pela Sinal Fechado, por causa de “irregularidades” na inspeção veicular, foi João Faustino, suplente do insigne senador Agripino.

Faustino trabalhou para o Padim Pade Cerra, no Governo de São Paulo, como braço direito de Aloysio 300 mil, então Chefe da Casa Civil do Padim Pade Cerra.

Depois que a Folha “matou” o adversário Romeu Tuma (no Sírio !!!), Aloysio 300 mil se elegeu senador.

João Faustino foi apanhado no sinal fechado.

Mas, antes, deu suculenta entrevista em vídeo para dizer que era amigo do peito do Cerra.

Demóstenes, Cachoeira, Policarpo, Faustino – diz-me com quem andas e te direi quem és.

Não deixe de ler “Cerra é fã do Demostenes e daria a ele função de destaque na área de Seguranca, se fosse eleito”.

Quem sabe, amigo navegante, Cerra poria o Demóstenes e o Cachoeira para combater os caça-níqueis, o jogo do bicho, a escuta clandestina, a corrupção na indústria de genéricos, o contrabando de cozinhas …

Como se sabe, Cerra é o nosso Putin.

Paulo Henrique Amorim

terça-feira, 13 de março de 2012

A ELITE PAULISTA SONHA COM O PSDB NO GOVERNO FEDERAL !!!

PT (Pode ser “ruim” com o PT [para a elite separatista paulista]… mas seria pior sem ele  [para a grande maioria do POVO brasileiro] – Essa é a pura realidade.)

Postado pelo jornalista Eduardo Guimarães em seu Blog da Cidadania e que  ora faço a transcrição>:

Editar um blog de abrangência nacional que recebe comentários de pessoas dos quatro cantos do país, de todas as idades e classes sociais, ensinou-me mais sobre o Brasil e a natureza humana do que toda a minha experiência de vida anterior à criação deste espaço. Ontem, porém, ensinou-me uma lição vital e que preciso dividir com todos.

O Blog da Cidadania chegou ao seu sétimo ano de existência. Nesse período, quase meio milhão de comentários de leitores. Interagi com essas pessoas, confraternizei, briguei, dividi momentos duros de minha própria vida – como quando minha filha caçula esteve às portas da morte, entre o final de 2009 e o começo de 2011 –, mas nunca lera comentário tão emblemático da natureza da elite brasileira quanto o que um leitor postou aqui no último domingo.

O nome do leitor não importa. Prefiro não identificá-lo porque, aqui, não se trata de demonizar indivíduos, mas de aferir a face mais cruel, estúpida, egoísta e até algo psicótica da elite étnica, regional e social que transformou o Brasil no país virtualmente mais injusto do mundo, até que a situação começasse a mudar no limiar do novo século.

No domingo, escrevera sobre experiência assustadora que me mostrou que São Paulo, cidade em que nasci e na qual me antecederam meus pais, avós, bisavós e tetravós, transformou-se em uma selva. Relatei agressão de um motorista enquanto eu passeava de bicicleta com familiares: por “brincadeira”, gratuitamente, o motorista atirou seu veículo contra mim, para me assustar.

Decidi escrever sobre comentário que o leitor colocou naquele post porque constitui uma radiografia da mentalidade da elite que concentra renda no Brasil como em nenhuma outra parte.

Disse o leitor:

– “Esse é o governo petista. Se os salários não estivessem supervalorizados artificialmente, não haveria tantos carros nas ruas (…) A vida não é só carros nas ruas e TVs de plasma em casa. O grosso da população não precisaria nem de um nem de outro para viver. Automóvel é um bem cuja propriedade deveria ser limitada (…).

E arrematou:

– Na próxima eleição, façam como eu: 45 na cabeça.

Quem quiser entender por que o PSDB vem perdendo eleições presidenciais desde 2002 (já foram três eleições consecutivas), eis a explicação. O fato é que a sinceridade desse leitor apenas reflete a mentalidade da classe social a que pertence.

A distribuição de renda promovida pelos governos do PT fez o índice de Gini (que mede a desigualdade nos países) cair de 0,59 para 0,51 entre 2003 e 2011 (a maior redução da desigualdade em tão curto período na história do país). Para desespero da elite, agora os “pobres” compram carros, tevês de plasma e muito, muito mais.

Esse fato obscurece qualquer crítica que se possa fazer ao partido.

Resido em um bairro de classe média alta de São Paulo, ainda que essa não seja a minha realidade – resido nele pois foi onde nasci. As madames da região estão exasperadas. Não há mais empregadas domésticas trabalhando a troco de migalhas, por um quartinho sem janela, um prato de comida e uns trocados ao fim do mês.

Conheço “diaristas” que estão fazendo faculdade, andam de carro zero-quilômetro e compram roupas no mesmo shopping que as patroas. Muitas têm celulares melhores do que os delas. Algumas chegam a viajar ao exterior, nas férias. Conheço uma que enviou a filha de 15 anos à Disneylândia, ano passado – fazendo faxina em casas de madames, ganha mais de R$ 7 mil/mês.

Sendo franco, há muita coisa no governo Dilma que me desagrada, sobretudo do ponto de vista político. Um dos maiores problemas é a ausência de medidas para regular a mídia, um aparato da direita que foi o que permitiu a essa elite que diz essas barbaridades aprofundar de tal forma a desigualdade. Mas quem pode garantir que haveria outra forma de mudar as coisas, no Brasil?

Quando a gente vê quem está do outro lado, quando se mensura o risco de essa elite colocar de novo seus despachantes no poder para impedir que qualquer um tenha carro ou tevê de plasma sob a premissa de que pobre não precisa dessas coisas, percebe-se que o PT continua sendo a única saída.

Não existe outra corrente política com um projeto de poder socialmente mais ambicioso que seja viável. Partidos de esquerda com discurso socialmente mais ousado adotam uma postura de tudo ou nada. Ou seja: se não fosse o PT, carro e tevê de plasma continuariam sendo prerrogativas de rico, no Brasil.

Ao fim e ao cabo, a única conclusão possível é a de que pode ser ruim(?) com o PT, mas seria pior sem ele. É o único instrumento para manter esses dementes longe do poder tempo suficiente para que a desigualdade ímpar que essa elite impôs ao país reflua até um patamar minimamente aceitável.