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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O QUE SERÁ DA MIDIA DE ESGÔTO SE JOSÉ SERRA PERDER AS ELEIÇÕES EM SÃO PAULO ?

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urubu caga a telona globalA DERROTA DE SERRA EM SÃO PAULO  PODE SER O GOLPE FATAL NA MIDIA DE ESGOTO.
A mídia corporativa ainda vai durar. Porque ela se adapta e tem gordura, principalmente vinda do exterior, quando necessita de socorro. Mas o esgoto vive do financiamento do governo paulista, dos tucanos paulistas, que compram assinaturas de jornais, revistas, "suplementos educativos", anuncios em rádio e televisão etc., etc, que chega a muitos milhões por ano, desde o Governo Serra, passando por Kassab e Geraldo Alkimim.
Agora, com a derrocada de Serra (a dúvida que resta é apenas quanto ao tamanho do vexame), o Chacrinha do esgoto ("vocês querem petralha? olha o mensaleiro ai-ê!") e seus acólitos não terão mais quem lhes banque os processos na Justiça e acabarão em silêncio, como Policarpo, ou fugindo do país, como Diogo Mainardi, aquele “jornalista” da VEJA, que de tanto ódio que tem pelo PT e pelo Lula,  escreveu o livro Lula É minha Anta, cujo lançamento foi um fracasso, não vendeu mais que 2 dezenas de exemplares, certamente aos tucanos paulistas seus amigos. Vale salientar que existem vários processos judidiais contra Mainardi , todos por calunia, injuria e difamação.

Quando José Serra tentou sua última cartada na eleição de 2010, lançando mão de todo tipo de baixaria, e perdeu, sua derrocada estava desenhada, como no vídeo que foi editado na época, em cima de imagens do Nosferatu, sob o título SERRASFERATU – pesquise no Youtube.
Imaginem quando o PSDB deixar de governar São Paulo (Estado e a Capital) cuja economias equivalem a uma Argentina e Chile juntas.
É por isso que a Globo “investe” tanto no PSDB e quer a qualquer custo que Serra seja Presidente do Brasil e/OU Prefeito de São Paulo nessas eleições.
Eles imaginaram que com o “requentamento” do mensalão e pressionando Ministros do STF para julgarem a Ação Penal  antes das eleições, seria possível eleger Serra Prefeito de São Paulo.
Só que, MAIS UMA VEZ, o tiro está saindo pela culatra: Serra está caindo nas pesquisas de intenção de voto e sua rejeição crescendo(42%), (IBOPE E DATAFOLHA desta semana), enquanto assistem desesperados o crescimento de Fernando HADDAD, o “candidato de Lula” como as Organizações Globo qualifica o candidato do PT em seus jornais, revistas, etc.
À propósito, vejamos como o povo “adora”  a GLOBO - (Video do Youtube): COPIE E COLE NO SEU NAVEGADOR:>>
http://www.youtube.com/watch?v=zpTChGDVHW8

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A TURMA DA MESMICE ESTÁ DE VOLTA…OU… BORBOLETA I I - A ELEIÇÃO !

Natal, a capital do Rio Grande do Norte está vivenciando mais uma eleição municipal neste ano de 2012.
Reportemo-nos às eleições municipais de 2008,  quando um grupo de políticos  potiguares notáveis e de notoriedade nacional, incentivaram e apoiaram a candidatura à prefeitura de Natal, da apresentadora e empresária de televisão, MICARLA DE SOUSA, eleita para o mandato 2009 - 2012.

Entre esses “notáveis” destaca-se:  Agripino Maia,  Rosalba Ciarline, Luiz Almir  e outros , como o deputado federal ROGÉRIO MARINHO, que nessas eleições candidatou-se pela coligação  PSDB-DEM, à prefeito de Natal.
GALERIA DE FOTOS DOS NOTÁVEIS “BORBOLETISTAS”:
MICARLA E AGRIPINOMICARLA E SUA TXURMA2micarla e wilmaMICARLA E LUIZ ALMIRMICARLA E O MONSTRO ROSA2MICARLA E SUA TXURMAMICARLA ESTÁ AQUIMICARLA E GARIBALDIimage003-SETA[3]NICARLA E ROGÉRIO MARINHODa esquerda p/ a direita: Agripino-Micarla-Rogério Marinho                               

Ocorre que o senhor ROGÉRIO MARINHO, somente agora,  faz críticas  contundentes à sua então afilhada-candidata em 2008, hoje prefeita com mais de 90% de reprovação pela população natalense, tentando dessa forma enganar o povo como fez em 2008, quando pedia votos para Micarla, e  gritava em coro com Agripino Maia, Rosalba, Luiz Almir & Cia e tantos outros, alguns dos quais  hoje também apoiando sua candidatura,  que “o povo não se arrependeria, pois ela seria a melhor prefeita de todos os tempos”.

Pois bem:  esta semana, para minha surpresa e de vizinhos meus, bateu à nossa porta um grupo de jovens, portando crachás de uma empresa de pesquisa denominada SUPERMIDIA. Tocaram a campainha e, pelo interfone mesmo fui “entrevistado”:  A “pesquisadora” – qual os serviços que o senhor acha que sua rua está precisando com mais urgencia?

Após minha resposta, a segunda e ultima pergunta: Para prefeito o senhor votaria em quem se a eleição fosse hoje?   Respondí e em seguida ao abrir o portão  ela se dirigia à casa de um vizinho, não sem antes colocar na minha caixa de Correio um folder politico do candidato Rogério Marinho, no qual eu MARQUEI com uma seta (foto abaixo) a seguinte inscrição: “O PLANO DE GOVERNO DE ROGÉRIO foi feito com a participação direta dos moradores que durante vários meses definiram o que querem para Natal. Acesse e conheça o Transformar Natal”.

Coincidentemente, no dia seguinte à essa “pesquisa”, o serviço de som do candidato 45 anunciava uma “grande caminhada” e comicio aqui na comunidade.  Vamos aguardar… pois, certamente, deduzo eu,  o candidato deverá anunciar (demagogicaMENTE) que, de acordo com o que a comunidade definiu como prioridade e constante em meu Plano de Governo, eu farei isso, aquilo e aquilo outro” (tal qual a borboleta 43 fez em 2008).  É a mesmice que Natal vivencia há décadas – NADA MUDA.

Nota: Esse senhor nunca se reuniu aqui para tratar desse assunto – e de nenhum outro – recentemente, a única vez que  percebeu-se a sua presença aqui, mesmo que tenha sido através de seus militantes pré-pagos, foi quando da DISTRIBUIÇÃO GRATUITA de Calendários do ano de 2012 com sua foto ao lado da familia, como ensina a cartilha de todo político demagôgo, em dezembro de 2011, distribuição essa, feita em todas as 2.300 residencias de nossa comunidade (Parque dos Coqueiros).
ScanROGÉRIO MARINHO

sábado, 11 de agosto de 2012

APESAR DA PRESSÃO DA GLOBO, PARA CONDENAR TODOS, O VEREDITO DO “mensalão” SERÁ TÉCNICO, E NÃO POLITICO COMO QUEREM A GLOBO E PSDB = VISANDO AS ELEIÇÕES DE 2014

O Blog do Nassif faz grave denúncia: o Ministério Público, ontem e hoje, cometeu crime contra o Ministro do Governo Lula,  Luis Gushiken.
Na entrada e na saída do mensalão, quando o MP e o PiG (*) tentaram construir NO SUBCONSCIENTE POPULAR o mito dos “40 ladrões”
A família de Gushiken bem que poderia processar o Ministério Público – o de ontem e o de hoje – por “danos à saúde” do Ministro Luis Gushiken.
CASO GUSHIKEN (ex-Ministro de Lula) : UM MOMENTO INDIGNO DO MPF
O Ministério Público Federal  querendo fazer “média” com a imprensa e com a população em geral, pegou o processo de um dos réus , Luis Gushiken, ex-ministro do Governo LULA e disse assim: “já que todos os processos são iguais, então vamos ‘sortear’ um para absolvê-lo por antecedência, para dar a impressão de que somos justos” e o escolhido foi Gushiken, talvez por ele não ter tanta NOTORIEDADE quanto o ex-MINISTRÃO  ZÉ DIRCEU, perseguido até hoje pelo PIG, tanto é que 90% das reporCagens sobre o apelidado “mensalão”, hoje (e sempre),  se referem à figura de ZÉ DIRCEU, pois seria uma questão de “honra” do PIG que ele fosse condenado e PRESO, como bem sugere o  “insuspeito”  Procurador Geral da República Brindeiro Gurgel basta ver diariamente  o Jornal [anti] Nacional, e os comentários sórdidos do ARNALDO [CINEASTA PORNÔ FRUSTRADO]JABOR e o comportamento parcial de  William Bonner, William Waack, Eraldo Pereira e outros capachos  do todo poderoso Ali Kamel da Globo, testa de ferro da familia Marinho. (os medíocres não percebem isso porque têm problemas de retardamento mental congênito e a população em geral porque é alienada e manipulada desde sempre pela midia corporativa – o PIG*)
Embora sem a retórica dos demais advogados, a defesa de Luiz Gushiken, do advogado Luis Justiniano de Arantes Fernandes, constitui-se em um dos momentos mais chocantes do julgamento do mensalão.
Calmo, sem levantar a voz, com uma indignação contida, mostrou que havia um laudo de 2007 inocentando Gushiken, demonstrando que todos os procedimentos de liberação de verbas da Visanet haviam sido regulares. E o MPF negou o acesso ao laudo aos advogados de defesa e ao próprio Banco do Brasil.
Se os laudos tivessem sido juntados aos autos, em uma das reuniões do STF, bastaria um único voto a mais para que a denúncia não tivesse sido recebida e Gushiken fosse inocentado.
Em agosto de 2007 o MPF estava convicto de que não tinha elementos sequer par ainstruir uma ação civil. Mas insistiu na corte para o recebimento da denúncia e conseguiu.

O MP só disponibilizou às partes após o recebimento da denúncia pelo STF. E na peça do procurador geral Roberto Gurgel, aceita-se a inocência de Gushiken. (ACEITA-SE, VÍRGULA, POIS TRATA-SE DE UMA MANOBRA CÔMODA AO PROCURADOR QUE PROCUROU E NÃO ENCONTRO NADA…POR ISSO LÁ NO PLENÁRIO DO STF, DURANTE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS (TODAS) DOS ADVOGADOS DE DEFESA, O “ACHADOR” GERAL ROBERTO GURGEL FICA ENCOLHIDO EM SUA FÔFA POLTRONA – (cena lastimável para um Procurador da República!!)
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SANGUE BOM
Cinco anos de tortura, sabendo ser Gushiken inocente, uma maldade que certamente ajudou no agravamento da doença que o acomete.
Se não houver explicações adequadas da parte do MPF, esse capítulo é uma mancha na carreira do Procurador Geral Antonio Fernando de Souza e do atual Roberto Gurgel, que está sendo processado por PREVARICAÇÃO (pode?)

Na sequência, José Augusto Leal acusou Antonio Fernando de Souza de ter extirpado do inquérito declarações que eram favoráveis a Gushiken.
A JUSTIÇA É CEGA???  NÃO, SENHOR!  APENAS  DORME…VEJA QUE CENA GROTESCA: 2 MINISTROS NÃO ESTÃO NEM AÍ PARA ESSE PROCESSO…DORMEM EM “BERÇO ESPLÊNDIDO”…NO PLENÁRIO QUE JULGA O “mensalão”>>>>>>>> ACORDA, BRASIL !!!!
JULGADORES DO MENSALÃO2
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A TRANSMISSÃO AO VIVO PELA TV-JUSTIÇA DO JULGAMENTO DO “mensalão” NO STF DESMONTA AS MANIPULAÇÕES DA MÍDIA

JULGADORES DO MENSALÃO2 ENQUANTO OS ADVOGADOS FAZEM A DEFESA DOS RÉUS, OS MINISTROS DORMEM (Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa)

No julgamento do chamado ‘mensalão’, com o qual a direita imprensa se propõe a salvar a honra da nação e resolver todos os problemas do país, tem ela, como em tudo o mais, um lado, formado independentemente dos autos. Neste ponto ocupa o papel deixado pelos partidos de oposição, sem rumo, sem objetivos, meros acessórios em cena política medíocre.

Por isso mesmo, a tarefa dos jornalões, deixando de informar seus leitores, tem sido apenas a de pressionar o STF para que este confirme o julgamento ao qual eles, jornalões, já submeteram os réus, previamente condenados mediante a execração pública, independentemente da culpabilidade ou inocência deles.

Mas o  pronunciamento do STF pode não ser exatamente aquele que lhe dita a imprensa, e neste caso a Suprema Corte estará frustrando a expectativa que o noticiário unilateral criou. É um risco. O grande público, pobre plateia, começa a desconfiar da condenação prévia, na medida em que lhe chega aos ouvidos a defesa dos acusados, através da TV-JUSTIÇA, para desespero do PIG (Partido da Imprensa Golpista).

A questão real não se cinge a condenar A ou B por este ou aquele  ilícito, mas discutir, o que não interessa nem à direita impressa nem à direita parlamentar, os fundamentos endêmicos da corrupção pública neste país, que, a par de criar algumas fortunas individuais, proporcionando a alguns amigos do rei o acesso ao consumo conspícuo (jatinhos, caviar, charutos,  prostitutas’, ‘acompanhantes’ de luxo, piscinas com cascata etc.),  serve, sobretudo,  para garantir a ‘governabilidade’, que se dá pelo acordo (isto é, combinação de interesses) do governo da vez com o mando político-econômico de sempre - aqueles que, como bem sublinhou o insuspeito Cláudio Lembo, estão no poder desde Cabral.

À direita, criadora e principal beneficiária dos esquemas de corrupção, obviamente, não interessa resolver os problemas estruturais do nosso processo político-eleitoral-administrativo.

Mas e os partidos?

A análise do fenômeno, suas causas, os meandros do poder público, as viciadas estruturas de poder, as relações promíscuas entre o poder político e o poder econômico, unidos em processo corruptor que abastarda a vida política, configuram uma crise do Estado e da democracia representativa aqui e no mundo.

O alto custo das campanhas eleitorais, o assistencialismo que humilha o eleitor e desnatura o voto, o aluguel de legendas e de mandatos pagos com o empreguismo e o favorecimento são questões de fundo que não interessam a uma imprensa ligeira, mas onipotente, senhora de si e de sua aspiração para alterar o processo político, nele intervindo como sujeito.

Se possível alterando até o processo eleitoral, como intentou – trata-se de  mero exemplo –  nas eleições de 1982, com o famoso ‘caso Proconsult’.

A mídia, assim, busca apenas o sensacionalismo, transformando o julgamento no STF em espetáculo.

Últimos artigos de Roberto Amaral:
O Mercosul na pauta da velha imprensa
O golpismo na América Latina e suas lições
Quem precisa das Forças Armadas?

A sociedade, preparada para receber uma condenação e só a condenação severa e em bloco – a prisão (de preferência cinematográfica, espetacular) de todos os acusados –, pode, porém, ser surpreendida por veredicto diverso.

É apenas uma hipótese, que começa a emergir na medida em que é posta em relevo a fragilidade técnica da peça acusatória. E nesta hipótese, o STF terá sido exposto à frustração das ruas porque a direita impressa não se preocupou em exercer o elementar dever de informar.

Ao disputar com o Procurador Geral da República a beca da acusação, omite, por exemplo, que o esquema do inefável Marcos Valério surgiu em Minas Gerais sob a batuta do então governador Eduardo Azeredo, do PSDB, e que é alvo também de processo judicial, mais antigo que o ora em julgamento, como omitiu a compra de votos de deputados e senadores para a aprovação da emenda constitucional da reeleição de titulares do Poder Executivo.

Por outro lado, a transmissão direta das sessões do STF possibilita à população se inteirar do que de fato aconteceu. É o contraponto à versão unilateral que lhe vinha sendo imposta.

Em defesa da sociedade civilizada, a Justiça precisa estar atenta ao processo social que exige a diária atualização do direito, e jamais a pressão popular, o clamor das ruas, podem ser considerados como ilegítimos; mas não pode a imprensa, no afã de formar opinião, negar ao acusado a voz dos seus direitos legais. Este, o grande erro da cobertura dos jornalões.

Como consequência dessa cobertura, ora apaixonada e quase sempre superficial, a sociedade perde excepcional oportunidade de abrir uma necessária e sempre adiada discussão sobre a crise de nosso sistema, o pano de fundo da crise política que produziu a crise de 2005, crise que quase transborda em insuportável fratura institucional.

A História mostra que a desmoralização da democracia representativa é o primeiro passo para a construção dos regimes de exceção.

Caberia, nessa discussão de que hoje somos privados, uma profunda e corajosa reflexão sobre o nosso “presidencialismo de coalizão”, que ora mais parece um parlamentarismo abastardado – e essa reflexão iluminaria fatos recentes de nossa vida política, para além do chamado “mensalão”, como a aprovação dos 5 anos de Sarney, a re-eleição de FHC e, em sentido oposto, a deposição de Collor.

São diversos os problemas que afetam o sistema representativo brasileiro no qual se assenta nossa democracia, e o primeiro deles é a presença crescentemente dominante do poder econômico, buscando sempre decidir as eleições e desta forma desmontando uma das vigas mestras da democracia, a expressão livre da soberania popular.

Mantido o quadro de hoje, se medidas preventivas não forem adotadas, brevemente  o processo eleitoral transformar-se-á numa só transação econômica, que se processará à margem do povo, a quem, porém, como sempre, será enviada a conta.

Quando os recursos financeiros se sobrepõem ao debate político, quando a imprensa renuncia ao dever de informar, quando as estruturas partidárias são substituídas pela troca de favores e o voto é conquistado com a prestação assistencialista, o mandato é inevitavelmente posto a serviço de seus financiadores e credores, como atesta o cassado mandato do senador Demóstenes, líder catão com os pés e a alma  chafurdando na lama. Caso exemplar mas não único.

A melhor contribuição que a análise crítica e profunda do ‘mensalão’, para além do julgamento ora em curso, deveria oferecer para o aprimoramento da vida política seria passar a limpo, sem preconceitos e sem ressalvas nosso processo eleitoral, cuja exaustão só não é percebida por aqueles que dela se aproveitam.

Os partidos, passada a refrega de 2012, o governo e a Justiça, a academia silente e a sociedade, precisam discutir, já com vistas às eleições de 2014, uma reforma profunda da legislação eleitoral, de sorte a diminuir – diminuir já será grande coisa! -, a influência do poder econômico nas eleições. A primeira medida haverá de ser o financiamento público exclusivo das campanhas. Esta é a medida essencial, a reforma sem a qual  nada será alcançado.

É a mais importante, mas não é única. O próprio funcionamento do Congresso e o processo legislativo precisam ser revistos, como reduzido precisa ser o recesso e aumentado o número de sessões deliberativas durante a semana. Por exemplo: parlamentar pode continuar com direito à reeleição, mas para disputar outro cargo, ou assumir funções no Executivo, deverá  renunciar ao mandato.

A criação e manutenção de partidos deve ser a mais livre possível, como agora, mas o acesso ao rádio e à televisão no  horário eleitoral carece de condicionantes, como, por exemplo, o número mínimo de parlamentares. Hoje, as coligações não se fazem por aproximação ideológica, mas simplesmente para somar o tempo de rádio e de televisão, e a permissividade legislativa enseja o aluguel de legendas criadas  para esse ofício. E é com base nesse tipo de alianças que se formam as maiorias governamentais nos três níveis da vida política.

Este arrolar não encerra uma proposta de reforma, pois simplesmente levanta questões que nos parecem relevantes, sem prejuízo de tantas outras que podem ser formuladas, como a urgente transparência do Judiciário, em todas as suas instâncias.

E então, vamos discutir as questões de fundo?

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A “SUPREMA CÔRTE PARALELA” MONTADA PELA MÍDIA CORPORATIVA.

O “MENSALÃO”, O STF E AS PRESSÕES DO PIG**urubu caga a telona global

Teve inicio o julgamento do chamado “mensalão”. Nome dado pelo ex-deputado Roberto Jefferson e renegado por ele mesmo, mas adotado pela imprensa como marca do PT, partido que ela considera como eterno inimigo a ser combatido e abatido.

Lí na imprensa  (não no PIG**, claro) e na Blogosfera, comentários de advogados, juristas e jornalistas independentes, observações acerca da influencia da mídia brasileira sobre o STF no caso específico do julgamento da Ação Penal 470 , o chamado “mensalão”, convergindo para o seguinte raciocínio: “PARA QUE A SUPREMA CORTE PERDER TEMPO COM ESSE JULGAMENTO, SE A MIDIA JÁ DEU SUA SENTENÇA, A TODOS OS ACUSADOS, ESPECIALMENTE A JOSÉ DIRCEU, COMO CULPADOS”?

Na chegada do julgamento, dois pontos a destacar:

1 – É bom que se faça logo esse julgamento para tirar das mãos da imprensa esse instrumento que ela não cansa de usar como ataque ao Partido dos Trabalhadores e mesmo a Lula. Será que isso tem a ver com a eleição da Capital Paulista?

A  dúvida é:  o que farão depois do julgamento? A que se apegarão para continuar os ataques? O resultado do julgamento? E se o resultado não for avassalador para o partido como a imprensa espera? Até porque quem vai ser julgado são pessoas e não o partido.

2 - O STF, cujos ministros já disseram inúmeras vezes que não aceitam pressão das ruas, demonstra neste caso claramente, que aceita pressão da imprensa.

Ela mandou e desmandou. Chamou o presidente do Supremo às falas e o fez estabelecer data de julgamento e cobrar o ministro responsável pela revisão do processo, além dela mesma cobrar diariamente, pressa no andamento de seus trabalhos. Por que há tanta urgência? Porque dois ministros se aposentarão compulsoriamente no final do ano? Que diferença faz para a imprensa o voto destes dois ministros? Votos são secretos e ministros não aceitam pressão, espera-se.

Teremos, provavelmente, uma revolução de imprensa no país, na qual, pela primeira vez a mídia tomará para si, diretamente, as rédeas do país, caso o STF ouse ir contra o veredicto já proferido por ela. Digo diretamente, pois ela já apoiou e praticamente dirigiu o país através de seus prepostos nos governos militares.

Isso é inegável:  o principal alvo do julgamento da imprensa é José Dirceu. Ao menos essa cabeça o STF tem que entregar em bandeja de prata aos donos dos grandes grupos de mídia do país. Sem a chancela de culpado sobre José Dirceu, nenhum dos atuais ministros do Supremo poderá descansar em paz no resto de seus dias no cargo e na aposentadoria. É questão de honra para o PIG** - (leia-se GLOBO, VEJA, FOLHA, ESTADÃO)

Que venha o julgamento e que se puna os culpados, se existirem, mas que seja feito nos limites da justiça. Que as provas de ambas as partes sejam avaliadas. No caso de julgamento justo, quem ganhará será  o país. No caso de julgamento político, o quarto poder, representado pelo PIG**, sairá vencedor e continuará controlando os destinos do país, como vimos no caso CACHOEIRA/revista VEJA, objeto de uma CPMI no Congresso Nacional.

A imprensa (ou parte dela) tem interesses políticos inconfessáveis nesse julgamento,  por entenderem que se todos os acusados do “mensalão”  forem condenados, o povo passará a rejeitar o PT, daí essa “paranóia”  contra José Dirceu, haja visto  torcerem exacerbadamente pela sua condenação, isso é visível nas suas reportagens, talvez  por “desconfiarem” que, uma vez absolvido, Dirceu venha a se candidatar à sucessão de Dilma Russeff, se esta desistir da candidatura e Lula também, pondo em risco o seu projeto político de ver seu eterno candidato tucano José Serra na Presidencia da República, mesmo sabendo que o povo quer ver o diabo e não quer ver os DEMO-Tucanos de volta ao Palácio do Planalto.

p.s.  **PIG – sigla usada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim para denominar a grande imprensa como PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA.