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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

"PATRIOTISMO" IMBECIL DO BRASILEIRO

Brasileiro é idiota, trouxa, imbecil, babaca ou...

O “efeito futebol” é algo que devia ser estudado por sociólogos e cientistas políticos em geral, pois é a erupção cutânea como sintoma da doença que assola o país. O sintoma da irresponsabilidade político-social, do comodismo e principalmente do oportunismo capitalista que mostra em época de copa do mundo, com todas as forças, como é importante manter a ignorância entre as massas populares de analfabetos e miseráveis e atacar os mais instruídos e abastados que já não possuem um senso crítico político-social.

Torcer sempre fez parte da cultura mundial. Sempre houveram disputas esportivas ou hostis entre tribos, cidades, países, bairros. E sempre existiu e ainda existem os que abraçaram a causa, os que vêem a dignidade e justiça de seu “território” em jogo. É o instinto humano.
E é puramente instintiva a febre histérica que toma conta dos bares e das ruas do Brasil nas copas do mundo. Ou não?

É estranho, sim, ver locutores falarem que “o patriotismo brasileiro surge com força total na época dos campeonatos mundias de futebol”, uma vez que ninguém viu esse patriotismo surgir em forma de protesto e torcida quando o Governo FHC insinuou privatizar a PETROBRÁS, só não o fazendo por causa da interferencia dura de alguns poucos políticos PATRIOTAS QUE GRAÇAS a Deus ainda temos. É estranho, sim, pois quando FHC estava no poder, ouviam-se resmungos de que ele estava “vendendo” o Brasil (começou pela riqíssima VALE DO RIO DOCE, vendida a preço de banana.) não obstante os protestos veementes do Partido dos Trabalhadores, única voz a se levantar contra.

O povo não resmunga nem protesta pelo fato de nossas emissoras de Televisão e Rádio estarem nas mãos de políticos inescrupulosos, que usam esse meio de comunicação que é DO ESTADO BRASILEIRO, para se auto-promoverem politicamente nos 365 dias do ano, manipulando as consciências de nossa gente; alienando cada vez mais o nosso povo. Nesses casos o povo não resmunga, falta-lhe patriotismo.

Deixando a política de fora, é também muito estranho presenciar a total falta de patriotismo quando somos atacados nos alicerces da dignidade nacional por políticos corruptos que se vendem em troca de interesses de empresas, grupos, surbornam e roubam o dinheiro do povo, levando-o para contas nos paraisos fiscais mundo a fora (Maluf é um exemplo) e voltam para casa impunes em seus carros importados.

Contudo na época de copa, vemos pessoas faltando ao trabalho, se embebedando no meio da tarde, no meio da semana, em exaltação e comemoração por ver o time brasileiro vencer uma reles partida de futebol.

O Brasil se paralisa e a economia perde milhões de dólares, para ver vinte homens correrem atrás de uma bola. Talvez aí esteja o problema: “O futebol é o ópio do povo”, e assim, é o fator mais importante nas vidas vazias daqueles que, sem perspectiva, levam um campeonato de futebol como o que há de mais importante, uma questão de vida ou morte - e esses são uma parcela considerável, talvez a maioria do brasileiros. A imprensa se mete em “fofocas” transmitidas via satélite com jogadores, os endeusa, os defende de flagrantes atitudes amorais ou ilícitas...pior: o povão acredita na imprensa

Na última copa eu fiquei a imaginar assim: "Talvez quando a copa passar, e mesmo se o Brasil ganhar, quando a população perder essa estrutura patriótica - a copa - e for obrigada a voltar para seu trabalho mal-remunerado, enfrentar as filas e se vitimar nos labirintos da burocracia burra e da corrupção, descubra que existe algo mais para torcer e gritar. Ou talvez não. Continuarão estáticos e inativos até a próxima copa."

Nada contra torcer e se emocionar em uma partida. Afinal é o país sendo representado em uma disputa. Uma tribo desafiando a outra. O que realmente deixa tudo isso estranho é que somente 20% da população sabe a letra do hino nacional e raramente se vê uma residência com uma banderia brasileira hasteada em dias “normais”.

E mais raramente ainda o brasileiro luta para que o Brasil seja destaque mundial, saia da categoria “terceiro mundo” e finalmente tenha justiça social. Eu não sou patriota, não torço por futebol. E todo esse fenômeno popular em época de copa pode ser chamado do que for, mas de patriotismo não. Isso não.
Se há 50 anos atrás, e a cada eleição ao invés de torcer unicamente por futebol, nosso povo viesse "torcendo e gritando" por justiça e politicas sociais abrangentes, (apesar das mudanças que estão ocorrendo desde 2003), hoje o Brasil JÁ estaria no rol de paises do PRIMEIRO MUNDO.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

MENTIRAS & MISTIFICAÇÕES NA POLÍTICA POTIGUAR - ELEIÇÕES 2008





As pessoas são livres para fazer suas escolhas. Em todos os campos. E eu tenho o maior respeito pelas escolhas alheias. Para que respeitem as minhas. Para que tenhamos também uma convivência com mais tolerância.

Agora, essas escolhas não podem ser justificadas com base na mentira histórica ou na mistificação. A história não pode ser adulterada para se adequar à vontade ou caprichos pessoais.
A morte pode muito, menos transformar bons em maus e maus em bons. Embora num país que cultiva tão pouco a memória como o Brasil, esse risco esteja sempre presente.
A revisão histórica se torna ainda mais escandalosa quando parte de pessoas esclarecidas, algumas até cultas, porque aí a mentira soa cínica, interesseira.
Porque sabemos que aquela pessoa sabe exatamente como os fatos ocorreram, mas deturpa e confunde propositalmente, movida por interesses pessoais os mais variados.
Nem a gratidão, que Dom Quixote, instado por Sancho, diz ser uma das mais importantes qualidades humanas, pode se sobrepor à verdade.

Por isso, soa estranho que se venha agora a público, como ocorreu recentemente em um programa eleitoral, dizer-se que o ex-senador Carlos Alberto de Souza foi um bom político.
Quem acompanha a política do Rio Grande do Norte SABE que a trajetória de Carlos Alberto foi marcada pelo oportunismo, populismo, demagogia e reacionarismo.
Começou sua carreira no antigo MDB, passou por vários partidos, até chegar a líder do último governo da ditadura militar, o Governo João Figueiredo, e defensor do "inquérito" forjado pelos militares para abafar o Riocentro. (A bomba que mataria centenas de pessoas no comício da esquerda, com a presença de líderes partidários, e , inclusive, de Chico Buarque de Holanda)
Como prêmio ganhou o seu canal de televisão (TV Ponta Negra). Uma trajetória como essa não pode ser enaltecida e nem servir de modelo para ninguém.
Só que as pessoas, hoje, com menos de 30 anos de idade não se lembram dessa macabra história de nossa política, e/ou não sabem porque sua mamãe não contou, talvez porque tenha sido uma das vítimas do senador charlatão que enganava a boa fé das pessoas, principalmente dos menos esclarecidos em seu programa televisivo onde ele se auto-promovia visando a eleição subsequente.
A filha do ex-Senador, agora Candidata à Prefeita de Natal, Micarla de Souza(FOTO acima com o Senador José Agripino) achou pouco os "feitos demagógicos" de seu "papai" e "contratou" para sua emissora de TV, a preço que eles não confessam nem sob tortura, o mais aplicado dos "alunos" de seu pai, o não menos demagogo e tão somente 100% demagogo Luiz Almir, que JURA DE PÉS JUNTOS COM A MÃO SOBRE A IMAGEM DE GÊSSO DE SANTA CLARA QUE ELE SÓ LARGA QUANDO VAI AO W.C. (para não cometer pecado), QUE NÃO ESTÁ COM UM "ENCOSTO" DO FINADO SENADOR CARLOS ALBERTO.

Que coisa mais patética estamos assistindo na política potiguar...mas um dia isso será apenas histórias escritas em folhas soltas que o vento se encarregará de dar-lhes um destino certo: o lixão de uma cidade qualquer.