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sexta-feira, 29 de junho de 2012

TECNOLOGIA À SERVIÇO DO MAL É USADA NAS ELEIÇÕES NO BRASIL. JOSÉ SERRA SABE DISSO (a Globo , idem)

INGLATERRA VETA PHOTOSHOP.
PARA O BEM DAS ELEIÇÕES, BRASIL DEVERIA SEGUIR O EXEMPLO, PARA EVITAR TRUQUES SEMELHANTES AO QUE A GLOBO USOU NO CASO DA bolinha DE PAPEL NA CARECA DO ZÉ SERRA NAS ELEIÇÕES DE 2010…QUEM NÃO SE LEMBRA DA MARACUTAIA???

ATENÇÃO PAULISTANOS: SERRA VEM AÍ! ELE É ESPECIALISTA EM USAR “FERRAMENTAS ASSEMELHADAS”  EM TODAS AS ELEIÇÕES  QUE PARTICIPA. EM 2010, POR EXEMPLO,  UMA BOLINHA DE PAPEL JOGADA NA MULTIDÃO ATINGIU A CARECA DO CANDIDATO SERRA E APROVEITARAM PARA TRANSFORMÁ-LA EM UM “OBJETO” COM 1 QUILO DE PESO, SEGUNDO O EX-PERITO MEDINA (FOTO ABAIXO)  DE CARÁTER DUVIDOSO, QUE A GLOBO CONTRATOU PARA “PERICIAR” A BOLINHA DE PAPEL DO SERRA, AINDA BEM QUE O PERITO E A GLOBO FORAM VERGONHOSAMENTE DESMASCARADOS, POIS TALVEZ DILMA TIVESSE ATÉ PERDIDO ÀS ELEIÇÕES, COMO OCORREU COM A MARACUTAIA DA GLOBO NAS ELEIÇÕES DE 1989 E SEU AUXILIO LUXUOSO NA ELEIÇÃO DE FERNANDO COLLOR, DERROTANDO O CANDIDATO LULA.

E O BICHO VAI PEGAR!

Ninguém sabe o que eles podem fazer com o photoshop e outras ferramentas semelhantes nas mãos! Tudo para ganhar as eleições – a qualquer custo… e o povo que se lixe ( em 2008 nas eleições municipais de Natal-RN o Photoshop e outros truques foram difundisos largamente pela então candidata e atual prefeita, que enganou a todos).

Inglaterra volta a vetar

propaganda (ENGANOSA) de cosméticos.

Rachel Weisz é a nova imagem

Autoridades britânicas novamente proíbem a propaganda de L'Oréal; o rosto da atriz Rachel Weisz aparece muito retocado por photoshop.

E parece que a L'Oreal não aprende mesmo. Mais uma vez carregou a mão no uso do photoshop e fez muitos retoques. A empresa foi advertida pela Autoridade da Advertising Standards do Reino Unido, que acompanha de perto a marca francesa reincidente.

"Foi uma obra de pós-produção para que rosto de Weisz parecesse mais suave. Tanto é assim que enganosamente exagera os efeitos do produto ", disse um porta-voz do orgão regulador de publicidade.

Mesmo estando  sob estreita vigilância da autoridade britânica, a L'Oréa insiste em distorcer suas imagens, embora  já tenha sido obrigada retirar várias de suas campanhas do ar, continua a exagerar na pós-produção.

Essa controvérsia já deixou a marca L'Oréal sem ter rostos conhecidos em seus anúncios, tais como: Scarlett Johansson, Gong Li, Beyonce e Claudia Schiffer.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

DEMOCRACIA E FALÊNCIA DA NEO MORALIDADE DA DIREITA.

tasso genroGovernador do RS, Tasso Genro

A melhor forma de ajudar a recuperação da oposição direitista é transformar a CPI num repto moralista, aproveitando a “onda” anti-Demóstenes (a direita quer se livrar dele), apenas invertendo a mão do que vinha acontecendo contra Lula. Com isso deixa de lado a gravidade do que ocorreu: não apenas atos isolados de corrupção, mas uma conspiração criminosa que usava a luta contra a corrupção para promover uma corrupção ainda maior, a destruição no atacado do espaço político democrático. O artigo é de Tarso Genro.

Tarso Genro (*)

O episódio envolvendo a conversa do Presidente Lula com o Ministro Gilmar Mendes só adquiriu notoriedade e importância em função do debate político que atravessa marginalmente a sociedade brasileira. Um debate que se faz através de códigos, de discursos não explícitos, de alusões ligeiras a temas relevantes, que refletem visões sobre o estado e o modelo de desenvolvimento em curso e também sobre os efeitos da crise mundial neste modelo. O encontro, na verdade, serviu para rememorar posicionamentos anteriores sobre estes dois temas – Estado e modelo de desenvolvimento - que vem marcando a última década.

O resto é manipulação política para, mais uma vez, a grande mídia tentar desgastar Lula, o Presidente que iniciou uma grande virada democrática e social no Brasil, contra as idéias da direita conservadora e do neoliberalismo, hegemônicos no período anterior.

A grande mídia tem composto a agenda política do país em torno da questão da corrupção, como nunca ocorrera. É uma agenda importante e permanente do país e muito se avançou, até agora, com as ações do governo federal na Controladoria Geral da União, com a reorganização e a autonomia investigativa da Polícia Federal e, até mesmo, com algumas denúncias fundadas que saíram na grande imprensa, que ajudaram o Ministério Público nas suas tarefas de fiscalização da legalidade.

Mas a transformação da corrupção no assunto político principal da República obedece a outros objetivos: transferir à esquerda que governa todas as mazelas do país, para esconder o fracasso político dos governos anteriores, que não só foram ineptos para governar, mas também incompetentes para atacar a corrupção enraizada no Estado, promovida diretamente por setores da iniciativa privada mancomunados com agentes públicos.

A oposição conservadora de matiz neoliberal, que promoveu as privatizações selvagens, (QUEM NÃO LEU O LIVRO “ A PRIVATARIA TUCANA”, O FAÇA PARA SE ATUALIZAR POLITICAMENTE)  que pretendia privatizar a Petrobras, vender ativos públicos que hoje se configuram como “chaves” para enfrentar a crise - como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil - a mesma oposição que defendia e defende uma política externa de subserviência aos EUA (e não relações de cooperação interdependente com soberania) -esta oposição - tinha adquirido através da campanha midiática, formalmente contra a corrupção, a condição de paradigma da moralidade.

O processo teve realmente efeito em vastos setores das classes médias, mas o povo de baixa renda, que ganhou com o emprego, com a renda, com o Pronaf, com o Prouni, com os aumentos reais do salário mínimo, com as centenas de obras públicas, com o bolsa-família, não se enganou.

O moralismo udenista voltou-se contra a própria direita e a sua saída agora é “recuperar o mensalão”, ao requentar através da grande mídia, essa “marmita” que no final vai causar uma tremenda infecção intestinal à oposição e aos seus aliados midiáticos corporativos sem pauta, que tentam  sobreviver requentando – por estarmos em ano eleitoral – assuntos que estão sob a responsabilidade da justiça, a quem caberá  punir ou inocentar os indiciados,  já  sentenciados pela mídia nacional desde o instante em  que eram simples acusados, muitos deles, diga-se de passagem, SEM NENHUMA PROVA, a não ser recortes de jornais e revistas acostados aos seus respectivos processos, junto ao STF.

Esta falência “múltipla dos órgãos” oposicionista tem conseqüências negativas e positivas para a democracia. Negativas, porque ajuda a campanha contra os partidos e a esfera da política, contra os políticos em geral que, “na sua maioria, estão aí para roubar”, como disse recentemente um conhecido jornalista. A afirmativa permitiria qualquer um dizer que “todos os jornalistas estão aí para mentir e manipular informações”, o que em ambos os casos não é verdade.

A falência oposicionista, neste momento, também tem conseqüências positivas, pois o debate sobre ética pública, que está em curso, pode abrir espaços para uma discussão de fundo sobre a questão democrática: debate que também pode incidir sobre a recuperação das funções públicas do Estado e sobre o sistema político vigente. Se esquerda que apóia Lula e Dilma acordarem uma agenda mínima, unitária, sobre a reforma política e, ao mesmo tempo, utilizarem a CPI para fazerem um trabalho sério e profundo, este episódio da CPI pode se tornar um grande evento republicano.

Um trabalho republicano exige que as investigações e os debates na CPI não sejam pautados pela mídia, que eles tenham foco, que não se preocupem com as colorações partidárias dos envolvidos, porque o esquema Cachoeira não é um simples evento de criminalização de políticos, mas é um vasto esquema de dominação de partidos pelo crime organizado.

É um esquema de interferência na agenda política da nação, para falsificá-la e colocá-la a serviço da corrupção e do atraso neoliberal, inclusive usando para isso - criminosamente, portanto - a liberdade de imprensa e os órgãos de imprensa que se prestam para isso.

A melhor forma de ajudar a recuperação da oposição direitista é transformar a CPI num repto moralista, aproveitando a “onda” anti-Demóstenes (a direita quer se livrar dele), apenas invertendo a mão do que vinha acontecendo contra Lula. Com isso deixando de lado a gravidade do que ocorreu: não apenas atos isolados de corrupção, mas uma conspiração criminosa que usava a luta contra a corrupção para promover uma corrupção ainda maior, a destruição no atacado do espaço político democrático com falsificação de informações, destruição de reputações, negócios ilegais com bens públicos, articulação com o submundo do crime e aparelhamento do estado para fins ilícitos.

Entendo que a esquerda deve pensar que, em todos os partidos, há pessoas - em maior ou menor número- que gostariam de fazer o Brasil avançar na luta contra a corrupção. O udenismo reacionário é que divide o espaço político, entre a oposição “pura” e os “governos corruptos”. Não podemos estabelecer, agora, em função do caso Demóstenes, uma dialética inversa. Ou seja, os que estão no governo são “puros” e progressistas e os que estão na oposição são “falsos moralistas”.

É óbvio que o próprio olhar sobre a corrupção é derivado do lugar social e político que se olha e, segundo esse lugar, a corrupção será vista com mais, ou menos, leniência.

Mas há uma questão democrática preliminar, que pode alargar a influência da esquerda e ampliar a base do governo na sociedade: a corrupção pode ajudar a destruir a democracia e também reduzir, ainda mais, as funções públicas do Estado.

Esta questão democrática é que deveria ser considerada pela esquerda para dar um destino exemplar à CPI: dar uma nobre função política à CPI, não transformá-la num mero inquérito policial que, de resto, é o espaço real de construção da persecução criminal. Apurar rigorosamente todos os fatos (que servirão para o Ministério Público cumprir as suas funções) e mostrar que a malha grossa do sistema político, erguido sobre o financiamento privado das campanhas, é o grande alicerce da corrupção no Brasil.
(*) Governador do Estado do Rio Grande do Sul.

Lula está para Maluf, assim como W.Churchil está para Hitler? (e onde fica Cerra e o demo nessa história?)… que confusão !!!

serraTexto transcrito do Site Conversa Afiada.

O ansioso blogueiro estava no taxi, preso no trânsito a elogiar a política de transporte público dos tucanos, que há dezoito anos engarrafam São Paulo.

Conversa vai, conversa vem, o Ipad não tinha sinal, e a rádio que troca a notícia, a CBN, disse que o Lula tinha se encontrado com o Maluf para fechar um acordo pelo minuto de tevê que o partido do Maluf tem em São Paulo.
– O Lula fez acordo com o Maluf ?, pergunta o motorista atônito. Com o Maluf ?
– É, parece que sim, disse ansioso blogueiro, assim, como quem não quer se comprometer.
– E a Erundina sabe disso ? Vai ficar uma fera !
– É provável, disse o ansioso blogueiro, também, a tirar o corpo fora.
– Mas, como é que se explica uma coisa dessas ?, continuava ele, indignado. Com o Maluf ! E o engarrafamento, igual.
– Você conhece a história do Churcho ?, perguntou o ansioso blogueiro.
– Churcho ? Que Churcho ?
– Aquele, aquele inglês do charuto. Ele disse assim: se Hitler invadir o Inferno, eu me alio ao Demônio.
– Ah ! O Churchill, o Churchill, disse ele num inglês irretocável.
– É isso mesmo, o Churchill. Para derrotar o Hitler ele faria qualquer coisa. Até se aliar ao Demônio.
– E quem é o Demônio agora? ele perguntou.
– O Cerra ! Sim…com “C” de Satanás…(kkkkkkk)
– Menos, meu querido, menos. Ele não é isso tudo, não. [é muito mais do que isso! sniff,  sniff, sniff…)
E o carro começou a andar.
Moral da história 1: nem pra Demônio Cerra serve.
Moral da história 2: jamais menospreze o inglês do interlocutor.

Em tempo: o Jornal[anti]Nacional  ignorou o encontro do Lula com o Maluf. O que significa que deve ter sido bom para o Haddad.
Paulo Henrique Amorim

Em tempo 2: Maluf pode ser o Demo em figura de gente, mas que ele tem centenas de milhares de votos em S.Paulo, isso ele tem, por isso o Cerra tá puto por não ter conseguido o apoio do PP, partido do Maluf, à sua candidatura capenga.

Uma coisa é certa:  em São Paulo quem não se aliar com o “demonio”, não ganha eleição., por isso que o PSDB está no poder na Capital e no Estado de São Paulo há quase 20 anos…e querem mais e mais, mas, segundo pesquisas, mais de 80% dos paulistanos querem mudar nessas eleições.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ATÉ QUANDO A VEJA VAI PAUTAR A VIDA POLITICA NACIONAL JUNTO À MÍDIA CORPORATIVA?

nao leia a veja2
No último final de semana repetiu-se o modus operandi da verdadeira oposição aos governos populares Lula e Dilma: a mídia corporativa, a partir de uma reportagem de Veja, articulou mais um ataque ao governo, seguindo orientação que foi explicitada pela presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Judith Brito, que é diretora-superintendente da Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha de São Paulo:
“Na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo [isso]”
Não importou que a matéria da revista, que afirma que o ministro do STF Gilmar Mendes teria sido pressionado por Lula a adiar o julgamento do chamado mensalão, numa reunião na sala do ex-ministro Nelson Jobim, tenha sido categoricamente desmentida por dois dos presentes (Lula e Jobim).
Seguindo estratégia explicitada pela presidente da ANJ, Folha e Estadão - com seu público restrito - e especialmente as Organizações Globo (O poder das Organizações Globo é um risco para a democracia no Brasil) mudaram a agenda política do país, desviando o foco da CPMI do Cachoeira para o tal encontro entre Lula, Jobim e Mendes.

Se a reporcagem de Veja sobre o tal encontro foi desmentida por dois dos três participantes, e depois até pelo terceiro - o ministro Mendes - que, numa entrevista à Globo, disse que Lula não lhe pediu nem ofereceu nada, tudo ele teria apenas "inferido" das palavras do presidente, por que então durante cinco dias o tal encontro pautou a vida política do país?

Por que o depoimento cínico, até debochado, do ainda senador Demócrita (hipócrita Demóstenes) Torres, parodiando o ex-presidente FHC que teria dito "esqueçam o que disse", enquanto Demócrita disse que nem tudo que se fala se faz - por que o depoimento ficou sem segundo plano, atrás das bravatas de Gilmar Mendes que pensa que fala com o Brasil como se estivesse com seus capangas (como denunciou certa vez o também ministro do STF Joaquim Barbosa, num aparte antológico que reproduzo a seguir)?

O Brasil quer saber é do esquema Cachoeira, que a CPMI investigue a fundo todo o funcionamento da quadrilha, que envolve políticos, empresários e jornalistas.
Por falar nisso, cadê as gravações do Policarpo com a quadrilha do Cachoeira?
Lamentável é que mais uma vez a Veja pauta vida política nacional em associação com mídia corporativa. Até quando?
Á PROPÓSITO E PARA QUEM NÃO CONHECE QUEM É ROBERTO CIVITA – DONO DA VEJA (EDITORA ABRIL) LEIAM ISSO AQUISmiley de boca aberta
Mino Carta responde aos ataques do esgoto chamado  Revista VEJA.
O BLOG DO MELLO o homenageia e o publica na íntegra, e eu repasso apenas os principais trechos, para que as pessoas que não o conheçam, saibam que realmente é o Senhor CIVITA, dono da Editora Abril(VEJA), que está envolvida (sempre foi) com o submundo do crime – atualmente com o caso “Cachoeira"/Demóstenes Torres”.
O objetivo não é defendê-lo, porque ele está bem crescidinho e sabe fazer isso muito bem, mas mostrar aos possíveis leitores do esgoto que caiam desavisadamente por aqui, e, principalmente, aos leitores do blog, quem é Mino Carta e sua importância no jornalismo brasileiro.
O trecho escolhido tem inicio na parte onde o Senhor Mino, em companhia do Senhor CIVITA, fazem uma visita ao Gabinete do então Chefe da Casa Civil da Ditadura Militar, o General Golbery do Couto e Silva, de quem emanava as ordens sobre quem e o que deveria ser CENSURADO àquela época:
Duas reportagens causaram a costumeira irritação, fatal foi uma charge de Millôr Fernandes. Em revide, decretava-se que a censura seria executada em Brasília às terças-feiras. Fui visitar Golbery no dia seguinte
“General, se o senhor acha que devemos tomar alguma providência em relação ao Millôr Fernandes…”  Golbery fulminou-o: “Senhor Civita, não pedi a cabeça de ninguém”.

Vici e Arci, ou seja, Victor Civita e Roberto Civita, assim se chamavam no castelo envidraçado à beira do Tietê, esgoto paulistano ao ar livre.
Esse entrecho já o desenrolei em O Castelo de Âmbar sem merecer desmentido e o próprio Millôr o colocou no ar do seu blog logo após a publicação no final de 2000. Ao sair do gabinete de Golbery, eu disse a Roberto Civita “você é mesmo cretino”, como depois o definiria na conversa de despedida com o pai Victor, mas poderia dizer coisa muito pior.
Quanto à minha saída da direção de Veja e de conselheiro board abriliano, descrevi o evento em editorial de poucas semanas atrás. Faço questão de salientar, apenas e ainda, que não fui demitido, e sim me demiti para não receber um único centavo das mãos de um Civita, nem que fosse a comissão pelo empréstimo de 50 milhões de dólares recebidos pela Abril da Caixa Econômica Federal, juntamente com o fim da censura, em troca da minha cabeça. A revista prontamente caiu nos braços do regime.

A partir daí, tive de inventar meus empregos para viver. Ou por outra, para viver com um salário infinitamente menor (insisto, infinitamente) do que aquele dos importantes da imprensa, e nem se fale daqueles da televisão. Ganham mais que os europeus e de muitos americanos.
Em outro país, um jornalista com o meu passado não sofreria as calúnias de Pannunzios, Magnolis e Azevedos, e de vários que os precederam. Muito representativos de uma mídia que manipula, inventa, omite e mente. Observem os fatos e as mentiras da atualidade imediata, o caso criado pelo protagonismo de Gilmar Mendes e pela ferocidade delirante dos chapa-branca da casa-grande.
Além do mais, há em tudo isso um traço profundo de infantilidade, um rasgo abissal, a provar o estágio primitivo da sociedade do privilégio, certa de que a senzala aplaude Dilma e Lula e mesmo assim se conforma, resignada, dentro dos seus habituais limites.

Os caluniadores são, antes de mais nada, covardes. Sentem as costas protegidas pela falta generalizada de memória, ou pela pronta inclinação ao esquecimento. Pela impunidade tradicional garantida por uma Justiça que não pune o rico e poderoso.
Pelo respaldo do patrão comprometido com a manutenção do atraso em um país onde somente 36% da população conta com saneamento básico, e 50 mil pessoas morrem assassinadas ano após outro.
Confiam no naufrágio da verdade factual, pela enésima vez, e que tudo acabe em pizza, como outrora se dizia, a começar pela CPI do Cachoeira e pela pantomima encenada por Gilmar Mendes. E que o tempo, vertiginoso e fulminante como sempre, se feche sobre os fatos, sobre mais uma grande vergonha, como o mar sobre um barco furado.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

GILMAR, HERALDO E GLOBO. COMO PAULO H. AMORIM SE DEFENDEU.

globo proibido>>>>>>PLIN…PLIN…

O que se segue é a defesa oral que fiz na ação penal que Heraldo Pereira de Carvalho (Rede GLOBO de Televisão) move contra mim, acrescida de informações parcialmente lidas na defesa oral, na audiência de conciliação na ação Cível, em 15 de fevereiro de 2012. ( Jornalista Paulo Henrique Amorim)

Após se identificar, e falar sobre sua vida profissional, Paulo Henrique defendeu-se da acusação de racismo, feita pelo autor da ação, Heraldo Pereira, funcionário da GLOBO e fez críticas severas àquela emissora.

EM 51 ANOS DE CARREIRA, COMO REPÓRTER, REDATOR, EDITORIALISTA, ARTICULISTA, ÂNCORA OU EDITOR  J A M A I S , N U N C A
- SUSPEITARAM
- INSINUARAM
- OU ME ACUSARAM DE RACISMO
OU SEQUER DE PRECONCEITO CONTRA NEGROS, JUDEUS, ÍNDIOS, PALESTINOS, NORDESTINOS, BOLIVIANOS, HOMOSSEXUAIS, TRAN-SEXUAIS OU QUALQUER MINORIA OU SEGMENTO SOCIAL.
AO CONTRÁRIO.
OS AUTOS DEMONSTRAM QUE SOU UM DEFENSOR DAS POLÍTICAS QUE IMPEDEM E COMBATEM O RACISMO E O PRECONCEITO.

QUERO AQUI AGRADECER O GENEROSO TESTEMUNHO DO DEPUTADO EDSON SANTOS, DO PT DO RIO, EX-MINISTRO DA IGUALDADE RACIAL,  E JEAN WILLYS, DO PSOL DO RIO, QUE LUTA PELA CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA.
OS DOIS SE DISPUSERAM A DEPOR A MEU FAVOR NESTA CAUSA, SE FOSSE NECESSÁRIO.

AGRADEÇO TAMBÉM AO SENADOR PAULO PAIM, DO PT DO RIO GRANDE DO SUL, PAI DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL, QUE DEU UM TESTEMUNHO EM MINHA DEFESA, ESPECIALMENTE PARA ESTA AÇÃO, ONDE ATESTA QUE JAMAIS MANIFESTEI QUALQUER ATO OU IDEIA DE CARÁTER RACISTA.
AO CONTRÁRIO.

DEFENDO, POR EXEMPLO, AS COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES -
POLÍTICA QUE O SUPOSTO RÉU DEFENDE DESDE QUE, CORRESPONDENTE DA GLOBO NOS ESTADOS UNIDOS, PODE ACOMPANHAR SEUS EFEITOS BENÉFICOS PARA NEGROS QUE NASCEM NA ADVERSIDADE.

NUNCA EM 51 ANOS DE ATIVIDADE PÚBLICA , À VISTA DE TODOS, EM REDE NACIONAL, DISSERAM, INSINUARAM OU SUSPEITARAM QUE EU FOSSE RACISTA.
OU QUE, COMO ACUSA O AUTOR, INCITASSE O RACISMO.

CRITICO TAMBÉM A GLOBO.
E SEU IDEÓLOGO, SUA IDEOLOGIA.

MEU PROBLEMA COMO CIDADÃO DE UMA REPÚBLICA LAICA, ONDE DEVE IMPERAR A DEMOCRACIA, É, NO CASO EM TELA, NESTA ACUSACAO, COM A GLOBO.

CONCESSIONÁRIA DE UM BEM PÚBLICO – O ESPECTRO ELETRO-MAGNETICO – A GLOBO CONGELA A DESIGUALDADE. CRISTALIZA SUPOSTAS VERDADES CONVENIENTES, APROPRIADAS, QUE TOMAM A FORMA DE DOGMAS.
GLAMURIZA A INJUSTIÇA.
E, SOBRETUDO, IMPEDE O DEBATE.
OMITE A DISCUSSÃO SOBRE POLÍTICAS QUE  COMBATAM A DESIGUALDADE.
FECHA A PORTA À VÍTIMA DA INJUSTIÇA.

ATRIBUI-SE AO FUNDADOR DA REDE GLOBO, O EMPRESÁRIO ROBERTO MARINHO, A FRASE SÍNTESE DESTE MONOPÓLIO:
”O IMPORTANTE – DIZIA ELE – NÃO É O QUE A GLOBO DIVULGA, MAS O QUE … NÃO … DIVULGA !”

A MINHA CRÍTICA – EXPRESSA NOS TEXTOS EM QUE SE SUSTENTA O AUTOR  – É A ESSA POLÍTICA E A SEU IDEÓLOGO, AQUELE QUE, NOS MEIOS JORNALÍSTICOS , É CHAMADO DE CARDEAL RATZINGER DA GLOBO, O GUARDIÃO DA FÉ DE ROBERTO MARINHO.
É O JORNALISTA ALI KAMEL, O MAIS PODEROSO DIRETOR DE JORNALISMO DA HISTÓRIA DA REDE GLOBO.

E ESTE SUPOSTO RÉU CONVIVEU COM OS OUTROS TRÊS .
NENHUM TEVE TANTO PODER QUANTO KAMEL.

TRATA-SE DE UM PSEUDO ANTROPÓLOGO OU FALSO BIÓLOGO QUE SUSTENTA O DISPARATE DE QUE NO BRASIL QUASE NÃO HÁ NEGROS.
HÁ, SIM, SEGUNDO O SUPOSTO CARDEAL, PARDOS.
E PARDOS, PORQUE NÃO SÃO NEGROS, NÃO PRECISAM DE COTAS PARA ENTRAR NA UNIVERSIDADE.

E ISSO O QUE EU CRITICO.
E PORQUE USOU – ELE, SIM, KAMEL – O PÚLPITO DA GLOBO E DO JORNAL O GLOBO

PARA ESCREVER UM LIVRO COM  TÍTULO QUE É SABIDAMENTE UMA FRAUDE.
O TÍTULO É … NÃO SOMOS RACISTAS.
ONDE COMBATE FEROZMENTE AS COTAS RACIAIS.

A CRÍTICA DESTES ARTIGOS EM QUESTÃO É À IDEOLOGIA QUE NUTRE O RESPONSÁVEL PELA POLÍTICA EDITORIAL DA MAIOR REDE DE TELEVISÃO DA AMÉRICA LATINA.

A GLOBO NÃO É UMA ABSTRAÇÃO.
ELA É FEITA DE HOMENS DE CARNE, OSSO E IDEIAS.

A GLOBO TEM IDEIAS, IDEOLOGIA – E ACIMA DE TUDO, INTERESSES.
INTERESSES POLÍTICOS.
E ISSO DEVERIA SER DISCUTIDO NOUTRO FORUM, QUE NÃO ESSE, QUE O AUTOR NOS IMPÕE.

COMO JORNALISTA E HOMEM PÚBLICO TENHO UMA TRADIÇÃO DE CRITICAR A GLOBO.

ISSO TAMBÉM ESTÁ NOS AUTOS.
O TÍTULO DA REPORTAGEM EM TELA FALA POR SI MESMO:
“A GLOBO MENTE EM REDE NACIONAL E DESMENTE EM REDE LOCAL”
O QUE É INACEITÁVEL DO PONTO DE VISTA ÉTICO.
COMO DISSE A PEÇA INICIAL NA DEFESA QUE FIZ NO CRIME – SIM, PORQUE ME PROCESSAM POR UM CRIME TAMBEM -

” NEGRO DE ALMA BRANCA É O NEGRO BEM SUCEDIDO QUE NÃO DEFENDE OS NEGROS – QUE DESMENTE A NECESSIDADE DE POLÍTICAS FOMENTADORAS DA IGUALDADE RACIAL E CORROBORA A TESE DE ALI KAMEL DE QUE O BRASIL NAO É RACISTA.”
O COMPORTAMENTO PUBLICO E PROFISSIONAL DO AUTOR  É,  ASSIM,  A CONFIRMACAO DA TESE DO ALI KAMEL.

E A PERIPECIA DO AUTOR É  DIZER QUE ISSO É  UMA FORMA DE RACISMO…
SE BARACK OBAMA OU PELÉ FOSSEM À JUSTICA TODA VEZ QUE OS CHAMAM DE NEGROS DE ALMA BRANCA, O SISTEMA JUDICIAL BRASILEIRO E AMERICANO NAO FARIA OUTRA COISA !

RECENTEMENTE, UM DOS MAIS RESPEITADOS INTELECTUAIS AMERICANOS, CORNELL WEST, PROFESSOR DE HARVARD E PRINCETON, CHAMOU O PRESIDENTE BARACK OBAMA DE NEGRO DE ALMA BRANCA, PORQUE , SEGUNDO ELE, SE VENDEU A WALL STREET.
CORNELL WEST É NEGRO E USA CABELO AFRO.

A CRITICA QUE FIZ NO CONVERSA AFIADA NAO FOI UMA OBSERVACAO SOBRE A ETNIA DO QUERELANTE – NEM DE ALI KAMEL, DE ORIGEM PALESTINA.
FOI UMA CRITICA POLITICA.
UMA CRITICA À IDEOLOGIA DA GLOBO.
QUERO ME REPORTAR AQUI À NOTAVEL CONTRIBUIÇÃO DA GLOBO À CULTURA BRASILEIRA.

ESTE PRODUTO IMPORTADO CHAMADO BIG BROTHER BRASIL, TAMBÉM CHAMADO DE BIG BROTHEL BRASIL.
QUERO INVOCAR TAMBÉM O DEPOIMENTO DE MINO CARTA, PROVAVELMENTE O MAIOR JORNALISTA BRASILEIRO E MEU MENTOR, DESDE QUE FOI MEU CHEFE NA REVISTA VEJA.

COMO TODOS SABEM, O BIG BROTHER BRASIL OFERECEU AO PUBLICO BRASILEIRO UMA CENA SUB-EDREDÔNICA ONDE SE SUSPEITA TER OCORRIDO UM ESTUPRO.
O SUSPEITO DE PRATICAR O ESTUPRO É UM MODELO PROFISSIONAL, NEGRO, DE NOME DANIEL.

VEJA O QUE DIZ  MINO CARTA SOBRE NEGROS DE ALMA BRANCA E A GLOBO.
Quanto ao Big Brother, é de fonte excelente a informação de que a produção queria um “negro bem-sucedido”, crítico das cotas previstas pelas políticas de ação afirmativa contra o racismo. Submetido no ar a uma veloz sabatina no dia da estréia, Daniel Echaniz, o negro desejado, declarou-se contrário às cotas e ganhou as palmas febris dos parceiros brancos e do âncora Pedro Bial . [...]E não é que este Daniel, talvez negro da alma branca, é expulso do programa do nosso inefável Bial? Por não ter cumprido algum procedimento-padrão, como a emissora comunica, de fato acusado de estuprar supostamente uma colega de aventura global, como a concorrência divulga”.

COMO DIZ O MINO CARTA, EM OUTRO CONTEXTO:
A EXPRESSÃO “NEGRO DE ALMA BRANCA” É EXATAMENTE UMA CRITICA AO RACISMO.
SÓ A GLOBO TEM O DIREITO DE TER OPINIÃO NESTE PAÍS ?
O DIREITO DE ESTABELECER QUEM DEVE E QUEM NAO DEVE ENTRAR NAS UNIVERSIDADES ?

QUEM É RACISTA OU NÃO ?
QUEM PODE TRABALHAR COM O PEDRO BIAL, SENDO NEGRO ?

MINO CARTA DÁ A IMPRESSÃO DE QUE EXISTE UM TESTE DE HIGIENE IDEOLOGICA NA GLOBO.
SIM.

PORQUE NÃO HÁ NOTICIA DE UM NEGRO QUE TRABALHE NO JORNALISMO DA GLOBO QUE TENHA DEFENDIDO PUBLICAMENTE AS COTAS RACIAIS PARA A UNIVERSIDADE.

NÃO SÃO MUITOS OS NEGROS, ALI NAQUELA VITRINE PODEROSA.
E OS POUCOS NÃO DEFENDEM AS COTAS – POR QUE SERÁ ?
ESTA NÃO É UMA AÇÃO PENAL !
O QUE SE JULGA AQUI É A LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
E NAO A SIMPLES LIBERDADE DE IMPRENSA DO ROBERTO MARINHO, SEUS HERDEIROS E ALI KAMEL.

A LIBERDADE DE PENSAR E SE EXPRIMIR DIFERENTE DA GLOBO.
DE NAO SE SUBMETER A UM PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO IDEOLOGICA.

QUERO RELEMBRAR, AQUI, A TESE CENTRAL DO PROFESSOR LUIZ FELIPE DE ALENCASTRO, AUTOR DO LIVRO CLASSICO “O TRATO DOS VIVENTES “, TITULAR DA CADEIRA DE HISTÓRIA DO BRASIL NA SORBONNE, NA FRANÇA, NUM TESTEMUNHO RECENTE EM AUDIENCIA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, A CONVITE DO MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI.
O PROFESSOR ALENCASTRO ESTÁ NOS AUTOS, COMO MINHA TESTEMUNHA.
DISSE ELE NO SUPREMO.

A DIVISÃO DA SOCIDADE BRASILEIRA ESTÁ DADA. É CONCRETA.
PESQUISAS DO IBGE, DO IPEA, DE REPUTADOS SOCIOLOGOS E HISTORIADORES RENOMADOS ATESTAM A ESMAGADORA DEBILIDADE SOCIAL, ECONOMICA, EDUCACIONAL DA POPULAÇÃO NEGRA.
ESSE MAL JÁ ESTÁ FEITO.

A ESCRAVIDÃO FEZ.
AGORA, É PRECISO TRATAR DESIGUALMENTE AS OPORTUNIDADES PARA CORRIGIR A DEFORMAÇÃO GERADA NA DESIGUALDADE.
POR ISSO SOU A FAVOR DAS COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES, CONCLUIU ELE.

ESSA É A MINHA QUESTÃO.
ESSE É, NESTE CASO, O MEU PROBLEMA COM A GLOBO E SEU IDEOLOGO, O PSEUDO ANTROPOLOG , O CARDEAL RATZINGER.

ESSA É A MINHA CRITICA AOS NEGROS DE ALMA BRANCA.

NUMA PALAVRA, A CONDESCENDÊNCIA COM A DESIGUALDADE.
SUBSIDIARIAMENTE,  ESSA AÇÃO – NO CRIME E NO CÍVEL – NÃO PASSA DE UMA BURLA, DE UM ESCÁRNIO AO SISTEMA JUDICIARIO.

O VERDADEIRO AUTOR, NA MINHA INVIOLÁVEL E SOLITARIA INTERPRETACAO, É GILMAR MENDES, TESTEMUNHA DO AUTOR, NA AÇÃO PENAL.
QUE SE ABALOU DO OLIMPICO TRIBUNAL PARA VIR AQUI COMO SE FOSSE TRATAR DE UMA ROTINEIRA QUERELA TRABALHISTA.
NAO !
GILMAR MENDES QUER SE VINGAR DE MIM ATRAVÉS DE TRES PROCESSOS NA JUSTIÇA.

NO CRIME, JÁ FOI SUMARIAMENTE DERROTADO, PORQUE O MINISTERIO PUBLICO NAO VIU POR QUE ME PROCESSAR.
FALTAM DOIS PROCESSOS NO CÍVEL, ONDE A JUSTIÇA, CERTAMENTE, PREVALECERÁ.

E TEM ESTE AQUI, DE QUE TRATAMOS, EM QUE ELE É O VERDADEIRAO AUTOR E O ESPIRITO SANTO DE ORELHA DESTA AÇAO.
FAZ ISSO ATRAVÉS DO CONSPICUO AUTOR, PRO FORMA.
FAÇO ESSA DENUNCIA SERENAMENTE.

E A FAREI EM TODAS AS INSTÂNCIAS NECESSARIAS.
AQUI, ME DEBATO COM GILMAR MENDES.

UM NOTORIO ADVERSÁRIO DA LIBERADE DE EXPRESSAO – TANTAS AS AÇOES INOCUAS QUE MOVE NA JUSTIÇA PARA CALAR JORNALISTAS INDEPENDENTES.
COMO TENTOU FAZER COM MINO CARTA E LEANDRO FORTES, TAMBEM DA CARTA CAPITAL
E PERDEU.

QUAL O PROBLEMA DE GILMAR MENDES COM ESTE SUPOSTO RÉU ?
PORQUE NO SITE CONVERSA AFIADA FAÇO QUESTAO DE RELEMBRAR QUE ELE DEU EM 48 HORAS DOIS HABEAS CORPUS QUE O MEIO JURIDICO CHAMA DE HCS CANGURU, PARA BENEFICIAR UM PASSADOR DE BOLA APANHADO NO ATO DE PASSAR BOLA, O BANQUEIRO DANIEL DANTAS.

PORQUE O SITE CONVERSA AFIADA CONSIDERA QUE GILMAR MENDES NÃO TEM CONDIÇÕES MORAIS NEM INTELECTUAIS PARA SE SENTAR NUMA CADEIRA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

UM MINISTRO QUE MANTEM COM O ADVOGADO SERGIO BERMUDES AS RELAÇÕES PROMISCUAS QUE ELE MANTEM, COM O USUFRUTO DE APARTAMENTO NO CENTRAL PARK, EM NOVA YORK, E UMA LIMOUSINE MERCEDES BENZ – ESSE HOMEM, NA MINHA MODESTA OPINIÃO, NÃO PODE SER UM ARBITRO DE QUESTÕES QUE DIGAM RESPEITO À CONSTITUIÇÃO.

QUERO ENCERRAR MINHAS PALAVRAS COM UM TESTEMUNHO PESSOAL.

NUM RECENTE DOMINGO, O PROGRAMA EM QUE TRABALHO, DOMINGO ESPETACULAR, EXIBIU REPORTAGEM MINHA NUM ABRIGO, NO RIO,  DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VICIADOS EM CRACK.

CRIANÇAS TALVEZ DESTRUIDAS DE FORMA IRRECUPERAVEL.
SEUS CIRCUITOS CEREBRAIS JÁ FORAM DANIFICADOS DE TAL FORMA, QUE NÃO CONSEGUEM MAIS ARTICULAR COM NITIDEZ AS PALAVRAS QUE SAEM DA BOCA.
HAVIA, ALI, 23 CRIANÇAS.
TODAS ERAM NEGRAS.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

OS URUBÓLOGOS DO “PLIN PLIN” VÃO CORTAR OS PULSOS.

 

do Converva Afiada – PHA

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (13), durante cerimônia de assinatura de contrato de financiamento entre o Banco do Brasil e o governo do estado do Rio de Janeiro para obras de infraestrutura urbana, que o governo continuará a estimular a consumo das famílias como forma de combater os efeitos da crise econômica internacional.
“Nós vamos continuar ampliando o consumo da população brasileira, sim. E mais, esse mercado é um mercado ainda incipiente do ponto de vista do crédito. Temos uma das menores taxas de endividamento das famílias se comparadas com os outros mercados internacionais. Agora, por favor, não nos compare com aqueles países que estão com desemprego de 54% na faixa jovem porque nós não somos um país que não esteja gerando emprego, nós geramos emprego”, disse.
Segundo a presidenta, ainda há espaço para estímulo ao consumo pois a população brasileira ainda tem uma demanda reprimida.
“O Brasil tinha e tem consumo reprimido. Me espanta a mim aqueles que dizem que o momento do consumo no Brasil passou. Ora, como pode ter passado se esse país tem uma demanda reprimida, tem milhões e milhões de brasileiros que não têm acesso não só a moradia, que nós providenciamos com o Minha Casa, Minha Vida, mas não têm acesso a vários bens de consumo e que vão ter acesso”, afirmou.
Dilma voltou a defender a política de conteúdo nacional nas compras governamentais. Segundo ela, o governo tem como objetivo gerar empregos no Brasil e por isso continuará a priorizar o conteúdo nacional, ou seja, o Governo vai priorizar os produtos nacionais nas compras governamentais.

Navalha

Essa declaração da JK de Saias, no momento em que entregava o check do mega-empréstimo do Banco do Brasil ao Estado do Rio – clique aqui para ler o que este Conversa Afiada já disse sobre esse financiamento inusitado – vai provocar um derramamento de sangue.

Os colonistas (*) do PiG (**), Urubulógos (leia-se: Miriam Leitão  e assemelhados) , estão roucos de tanto profetizar a hecatombe universal.

A quebra da Grécia, da Espanha da Itália, dos Estados Unidos e do Brasil, na miserável sequência. (basta sintonizar o Bom(?) dia Brasil, o Jornal [anti] Nacional.)

Os Urubólogos de múltiplos PHDs e variados sotaques proteziam que a hecatombe universal obrigará a uma reversão dramática dos padrões de consumo.

Imaginam que todas as conquistas sociais que foram feitas nos últimos nove anos irão para o ralo do ressentimento tucano.

Teve uma nova Urubóloga (quem seria???) que disse: acabou a farra no mundo e os nativos terão que comer banana com mandioca.

Se tanto.

Os itaústicos avisam, em tom de Requiem: a inadimplência está insuportável: não podemos reduzir os juros.

Sniff, sniff …

Aí vem a JK de Saias e manda: detona, galera !

Os Urubólogos vão cortar os pulsos – ou as asas.

Em tempo: saiu no Blog do Planalto:
Vídeo: Dilma afirma que governo vai continuar ampliando o consumo das famílias

Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Mentira é tetraplégica…a verdade anda à galope – pense nisso!

Eduardo Guimarães: você lembra quem é Gilmar Mendes?

lulaSe você é daqueles [tipo Arnaldo Jabor e/ou Jô Soares)  e anda “espalhando” por aí que acredita nessa denúncia,  sem provas, de Gilmar Mendes contra Lula, que a revistaVeja publicou, ou é estúpido ou não tem um pingo de caráter.  É possível a qualquer pessoa, mesmo não sendo muito inteligente, concluir, sem a menor sombra de dúvida, que tal denúncia não faz o menor sentido.  [senão, vejamos]                                                                                                    Por Eduardo Guimarães, jornalista, no Blog da Cidadania

Lula foi acusado de tentar interferir no andamento do inquérito do “mensalão” propondo um escambo ao magistrado: ele postergaria o julgamento até depois das eleições em troca de indulgência da CPI do Cachoeira em relação a supostas evidências de seu envolvimento com Demóstenes Torres e Carlos Cachoeira.

Gilmar foi advogado-geral da União do governo Fernando Henrique Cardoso. No último ano de seu mandato, FHC o indicou para ministro do Supremo Tribunal Federal. Naquele momento, o professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Dalmo de Abreu Dallari teve um artigo publicado na Folha de S. Paulo em que declarou o seguinte sobre tal indicação:

Se essa indicação (de Gilmar Mendes) vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. (…) o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país”.
Gilmar tentou processar criminalmente o jurista Dallari por esse artigo, mas a Justiça recusou a instauração da ação penal que o agora ministro do STF pretendia mover. Dizia a sentença: “A crítica, como expressão de opinião, é a servidão que há de suportar (…) quem se encontrar catalogado no rol das figuras importantes”.

A previsão de Dallari se faria sentir cerca de seis anos após a nomeação de Gilmar. Em 2008, o magistrado concedeu habeas-corpus ao banqueiro Daniel Dantas. No mesmo dia, 42 procuradores da República, 134 juízes federais e a Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgaram documentos manifestando indignação com a soltura do banqueiro/bandido.

Alguns procuradores regionais da República estudaram até fazer um abaixo-assinado solicitando o impeachment de Gilmar.  Vejam isso: O senador Demóstenes Torres, então, já exibia suas relações com Gilmar Mendes: classificou esse movimento dos procuradores regionais da República como “ridículo”.

Esses são apenas alguns fatos que deveriam ser considerados antes de pessoas subdotadas intelectual ou moralmente comprarem a acusação de Gilmar a Lula sem o menor questionamento, mas não são o cerne da questão. Servem apenas para lembrar quem é o sujeito que acusa o presidente mais querido da história do Brasil.

O cerne da questão é que os oito anos de mandato de Lula provam que ele jamais interferiu na Justiça com nenhum fim, muito menos para impedir o progresso do inquérito do mensalão. Venho dizendo isso desde 2010, quando publiquei um post contendo informação que desmonta completamente a tese de Gilmar sobre o ex-presidente.

Lula nomeou três procuradores-gerais da República enquanto que FHC manteve o mesmo, Geraldo Brindeiro, de 1995 a 2002, contrariando o Ministério Público Federal por oito anos seguidos.

Claudio Fonteles, que hoje integra a Comissão da Verdade, foi indicado por Lula em 2003 e ficou no cargo até 2005, quando o nome indicado pelo MP foi acatado por Lula novamente. Antonio Fernando de Souza denunciou o mensalão e foi reconduzido por Lula ao cargo. Ficou até 2009, quando Roberto Gurgel, o novo escolhido pelo MP, foi nomeado. O mesmo Gurgel que recentemente difamou o partido do ex-presidente na televisão.

Lula tinha o poder. Se não interferiu nem no Judiciário nem no Ministério Público naquela época, se não há uma só denúncia de outro ministro do STF de que tenha sofrido qualquer pressão do ex-presidente, por que ele escolheria começar a fazê-lo justamente com Gilmar Mendes, que tantas vezes se mostrou seu adversário político?

A história não se sustentaria só por isso, mas há mais. Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo e ministro da Defesa de Lula e Dilma, saiu do governo dela descontente porque foi demitido por declarar publicamente que votou em seu adversário José Serra em 2010. Esse mesmo Jobim desmentiu a acusação de Gilmar a Lula.

É desolador o volume de desonestidade ou burrice que vêm sendo espargidas com ímpeto tão infatigável. Tudo isso produz uma reflexão: será possível que tanta canalhice venha a vingar? Até quando o Brasil será esbofeteado dessa forma? Em que tipo de país mentiras tão grosseiras ganham tal dimensão?

Mas infelizmente existem calhordas tipo Arnaldo Jabor e Jô Soares, paus mandados de seus patrões midiáticos que preferem (hum?? ) fingir que acreditam no Supremo mentiroso da Corte maior do país. Fácil  de entender:  é para não contrariar o patrõezinho...e se manterem no empreguinho Global…Plin…Plin…!!!!

Á PROPÓSITO  DO JULGAMENTO DO “MENSALÃO”

O “mensalão” foi uma ferramenta para sangrar o mandato do presidente Lula em 2005 e 2006; agora, com a oposição em dificuldades, a definição da data para inicio do julgamento aparece como um sôro para reanimar a direita e os conservadores nocauteados pela CPMI do Cachoeira.
Há um dito futebolístico segundo o qual time que está mal no jogo comemora até escanteio.

A reação da mídia conservadora ante a perspectiva do início do julgamento do chamado “mensalão” enquadra-se nesse figurino: um notório serviçal dos barões da mídia comemorou, na manhã desta quarta feira, não o eventual resultado daquele julgamento - que confessa não imaginar qual será - mas a marcação da data do julgamento!   “É uma derrota para Lula e José Dirceu”, disse o ultra-direitista blogueiro da revista Veja Reinaldo Azevedo num comentário publicado nesta manhã.

A mídia conservadora e a direita neoliberal vão fazer de tudo para transformar o “escanteio” em gol nos meses que antecedem a eleição para prefeitos e vereadores. O “mensalão” serve agora não para sangrar um presidente como tentaram fazer com Lula em 2005 e 2006; serve de sôro para um doente combalido que enfrenta o voto popular em condições difíceis.

terça-feira, 5 de junho de 2012

A BATATA DE ALKIMIM-SERRA & CIA ESTÁ SENDO ASSADA EM POTENCIA MÁXIMA

Com seus repórteres na Papuda, Veja apela e usa colcha de retalhos de textos de outros para montar reporcagem

Posted: 04 Jun 2012 04:42 PM PDT

A mais vendida do Brasil
atira no próprio pé

A revista mais vendida do Brasil (e põe vendida nisso), mostra a falta que estão fazendo seus "repórteres investigativos", quase todos presos na Papuda. O diretor deles, Policarpo Junior, que teria trocado 200 ligações com o chefe da quadrilha de "repórteres" de Veja, o bicheiro Carlinhos Cachoeira, está mudo, continua mudo, e mudo vai ficar até o momento em que o teor dessas ligações vier à tona.
Enquanto isso, a revista bate cabeça e apela para seus colunistas, a fim de provar que ainda está viva. Mas, quando tenta fazer uma reportagem, tropeça feio, como flagrou a repórter Cynara Menezes, de CartaCapital.
Numa reportagem significativamente chamada de Control C + Control Veja, Cynara põe a Veja a nocaute, desmoraliza ainda mais (se ainda é possível) a revista do boimate (leia Veja cria o Boimate 2. É Reivaldo Azeprado, mistura de Reinaldo com Prof. Hariovaldo, que escreveu editorial sobre Twitter), e mostra que uma reportagem da revista foi feita a partir de textos copiados e colados da internet e vendidos como se fossem um documento do PT a que Veja teve acesso.

No centro do furacão desde que vieram à tona suas relações no mínimo pouco éticas com os bandidos da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, a revista Veja parece ter perdido toda a noção de ridículo. Sua capa desta semana é uma farsa: o “documento” que a semanal da Abril alardeia ter sido produzido pelo PT como estratégia para a CPI de Cachoeira é, na verdade, um amontoado de recortes de reportagens de jornais, revistas e sites brasileiros.
Confira neste link (clique AQUI) os fac-símiles do suposto “documento” que a revista apresenta com “exclusividade” e compare com os outros links no decorrer deste texto.

Leia a reportagem completa aqui e acompanhe mais um passo na agonizante descida da revista Veja ao esgoto que ela desenhou para si.
Isto sim é um tiro no pé, manchete da revista reproduzida no alto.

Nota do PSDB defende Alckmin das acusações de caixa 2 de Pagot. Mas nada fala sobre José Serra. Por quê?

Posted: 04 Jun 2012 11:02 AM PDT

Que constrangedor!

Estranho. O PSDB soltou uma nota chamando de caluniosa a reportagem da IstoÉ, onde o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Luiz Antonio Pagot afirma categoricamente que todo mundo sabia que 8% do Rodoanel era desviado para o caixa 2 tucano em São Paulo. (Leia aqui 'Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin': Divisão do Caixa 2 tucano do Rodoanel).
No entanto, embora a afirmação de Pagot se referisse a José Serra (que ficaria com o grosso do bolo, 60%), a nota do PSDB não toca no nome dele e defende apenas Alckmin. Por que será?
Confira a nota:

“A matéria da Istoé é caluniosa. As campanhas eleitorais do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sempre contaram com doações declaradas à Justiça Eleitoral. O governador não foi procurado pela revista, ao contrário de um grupo seleto de personagens nela citados. Com esse procedimento abominável, a Istoé deixou que prosperassem mentiras ditas pelo Sr. Luiz Antônio Pagot baseadas em algo que ele teria ouvido de um “procurador de empreiteira” cujo nome ele nem menciona.”

Se Gilmar Mendes fosse o que afirma ser, ele se declararia impedido de julgar o 'mensalão'

Posted: 04 Jun 2012 09:56 AM PDT

Não há a menor condição de o ministro do STF Gilmar Mendes julgar o chamado "mensalão do PT" como todos os casos devem ser julgados, com a isenção possível (afinal, somos todos humanos, sujeitos a nossas idiossincrasias), baseado nos autos do processo e na Lei.
O tal encontro entre Gilmar, o ex-ministro Jobim e o ex-presidente Lula, com todas as idas e vindas das declarações de Mendes, mostra que o ministro não tem condições emocionais e morais(?) de julgar o tal "mensalão".
Com suas posições radicalizadas, com um palavreado que passa ao largo de um juiz da Suprema Corte do país, Gilmar se colocou numa sinuca de bico:

  • Se condena os indiciados, será acusado de agir com o fígado e para mostrar que não cede a pressões.
  • Se, ao contrário, absolvê-los - especialmente o acusado-mór, aquele a quem a mídia corporativa dedica atenção e ódio especiais, José Dirceu - não vai escapar da suspeita de ter aceitado o acordo que afirma que lhe teria sido proposto pelo ex-presidente Lula.


Sendo mais rigoroso na análise das destrambelhadas declarações do ministro, ele deveria se julgar impedido também para não constranger os colegas com sua presença, nesse julgamento específico.
Como se isso tudo não bastasse, ainda falta ao ministro mostrar ao Brasil cópia do cartão de embarque do trecho São Paulo-Brasília, daquele voo que partiu de Berlim, no qual ele veio em companhia do ainda senador Demóstenes Torres, o Hipócrita.

Gilmar já apresentou comprovante de que pagou pelas passagens, o que não significa que voou no voo que pagou. Pode ter aberto mão da passagem para seguir viagem com seu companheiro Demóstenes, no jatinho que levou o ainda senador de São Paulo a Brasília.
Afinal, como o próprio ministro Gilmar afirmou, ele viajou duas vezes num jatinho particular com Demóstenes. Por que dispensaria um voo particular, com suas mordomias e a companhia do amigo, com quem dividia um alegre convívio desde Praga, passando por Berlim e chegando a São Paulo?
Só que o voo era das Organizações Cachoeira.