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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A “SUPREMA CÔRTE PARALELA” MONTADA PELA MÍDIA CORPORATIVA.

O “MENSALÃO”, O STF E AS PRESSÕES DO PIG**urubu caga a telona global

Teve inicio o julgamento do chamado “mensalão”. Nome dado pelo ex-deputado Roberto Jefferson e renegado por ele mesmo, mas adotado pela imprensa como marca do PT, partido que ela considera como eterno inimigo a ser combatido e abatido.

Lí na imprensa  (não no PIG**, claro) e na Blogosfera, comentários de advogados, juristas e jornalistas independentes, observações acerca da influencia da mídia brasileira sobre o STF no caso específico do julgamento da Ação Penal 470 , o chamado “mensalão”, convergindo para o seguinte raciocínio: “PARA QUE A SUPREMA CORTE PERDER TEMPO COM ESSE JULGAMENTO, SE A MIDIA JÁ DEU SUA SENTENÇA, A TODOS OS ACUSADOS, ESPECIALMENTE A JOSÉ DIRCEU, COMO CULPADOS”?

Na chegada do julgamento, dois pontos a destacar:

1 – É bom que se faça logo esse julgamento para tirar das mãos da imprensa esse instrumento que ela não cansa de usar como ataque ao Partido dos Trabalhadores e mesmo a Lula. Será que isso tem a ver com a eleição da Capital Paulista?

A  dúvida é:  o que farão depois do julgamento? A que se apegarão para continuar os ataques? O resultado do julgamento? E se o resultado não for avassalador para o partido como a imprensa espera? Até porque quem vai ser julgado são pessoas e não o partido.

2 - O STF, cujos ministros já disseram inúmeras vezes que não aceitam pressão das ruas, demonstra neste caso claramente, que aceita pressão da imprensa.

Ela mandou e desmandou. Chamou o presidente do Supremo às falas e o fez estabelecer data de julgamento e cobrar o ministro responsável pela revisão do processo, além dela mesma cobrar diariamente, pressa no andamento de seus trabalhos. Por que há tanta urgência? Porque dois ministros se aposentarão compulsoriamente no final do ano? Que diferença faz para a imprensa o voto destes dois ministros? Votos são secretos e ministros não aceitam pressão, espera-se.

Teremos, provavelmente, uma revolução de imprensa no país, na qual, pela primeira vez a mídia tomará para si, diretamente, as rédeas do país, caso o STF ouse ir contra o veredicto já proferido por ela. Digo diretamente, pois ela já apoiou e praticamente dirigiu o país através de seus prepostos nos governos militares.

Isso é inegável:  o principal alvo do julgamento da imprensa é José Dirceu. Ao menos essa cabeça o STF tem que entregar em bandeja de prata aos donos dos grandes grupos de mídia do país. Sem a chancela de culpado sobre José Dirceu, nenhum dos atuais ministros do Supremo poderá descansar em paz no resto de seus dias no cargo e na aposentadoria. É questão de honra para o PIG** - (leia-se GLOBO, VEJA, FOLHA, ESTADÃO)

Que venha o julgamento e que se puna os culpados, se existirem, mas que seja feito nos limites da justiça. Que as provas de ambas as partes sejam avaliadas. No caso de julgamento justo, quem ganhará será  o país. No caso de julgamento político, o quarto poder, representado pelo PIG**, sairá vencedor e continuará controlando os destinos do país, como vimos no caso CACHOEIRA/revista VEJA, objeto de uma CPMI no Congresso Nacional.

A imprensa (ou parte dela) tem interesses políticos inconfessáveis nesse julgamento,  por entenderem que se todos os acusados do “mensalão”  forem condenados, o povo passará a rejeitar o PT, daí essa “paranóia”  contra José Dirceu, haja visto  torcerem exacerbadamente pela sua condenação, isso é visível nas suas reportagens, talvez  por “desconfiarem” que, uma vez absolvido, Dirceu venha a se candidatar à sucessão de Dilma Russeff, se esta desistir da candidatura e Lula também, pondo em risco o seu projeto político de ver seu eterno candidato tucano José Serra na Presidencia da República, mesmo sabendo que o povo quer ver o diabo e não quer ver os DEMO-Tucanos de volta ao Palácio do Planalto.

p.s.  **PIG – sigla usada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim para denominar a grande imprensa como PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA.

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