DO QUE UM PSICOPATA É CAPAZ…OU A FARSA DO GRAMPO SEM AUDIO: UM CRIME IMPUNE. VALE A PENA RELEMBRAR O EPISÓDIO OCORRIDO EM 2010, CUJOS OBJETIVOS ERAM ÓBVIOS: CRIAR INSTABILIDADE INSTITUCIONAL NO BRASIL.
A POLÍCIA FEDERAL concluiu que não houve grampo nem legal, nem ilegal nos telefones do então presidente do STF, Gilmar Mendes, no episódio em que foi divulgado diálogo com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Ilimar Franco - O Globo 25/12/2010
Gilmar Mendes acusava o Governo federal, de mandar a ABIN – Agencia Brasileira de Inteligencia de fazer os grampos. Muito depois soube-se que o referido diálogo entre ambos foram ouvidos por um reporter da VEJA, que anotou parte da conversa e jogou ao vento. Gilmar Mendes, irresponsavelmente, quase provocou uma crise institucional.
Desde o primeiro momento jornalistas independentes e Blogs de credibilidde indubitável sustentavam: a história do grampo da conversa do Senador Demóstenes Torres com o presidente do STF Gilmar Mendes era uma farsa.
Acusava-se nominalmente o Ministro Gilmar Mendes de endossar uma farsa. Sua desculpa - de que limitou-se a receber o material da revista VEJA - não se justificava. Acusou sem provas, ajudou a alimentar uma crise política e, principalmente, a criar a cortina de fumaça que permitiu barrar uma investigação criminal. Coincidentemente Dilma acabara de ser eleita Presidente da República, e o objetivo era criar uma crise institucional.
A farsa do grampo sem áudio entrará para a história política brasileira como um dos momentos mais vergonhosos. Não apenas pela farsa em si, mas por ter sido endossada por toda a velha mídia, e, pior ainda, avalizada pelo presidente da Suprema Corte, com o objetivo de criar obstáculos a uma investigação que, em que pese diversos erros, tinha chegado ao cerne do crime organizado. É farsa da mesma natureza do Plano Cohen,das Cartas de Arthur Bernardes.
A HISTÓRIA SE REPETE: (COINCIDENTEMENTE ESTAMOS EM ANO ELEITORAL)
Dois anos após esse lamentável episódio, quando um Ministro da Suprema Corte quase produziu uma crise Institucional ameaçando a nossa combalida democracia, eis que o mesmo personagem resurge com mais mentiras, para alimentar a pauta da revista mais desmascarada deste país – a VEJA – com acusações falsas contra Lula, o ex-Presidente da Republica mais popular da história, e por isso mesmo, alvo da cólera de personagens de uma elite que nunca aceitou que um homem do povo chegasse aonde Lula chegou, sem esquecer outros ex-presidentes igualmente perseguidos, como JK , Jango e Getulio Vargas.
Toda a imprensa do país divulgou os desmentidos de quem estava presente ao encontro de Lula com Gilmar Mendes, o ex-Presidente do Supremo Tribunal federal, Nelson Jobim.
Como fica agora? Em cima de mentiras e mentiras criaram-se CPIs, blindaram-se agentes óbvios do crime organizado, desmoralizou-se o jornalismo. Depois disso, mais mentiras, mentiras sucessivas da revista VEJA sendo repercutidas pelo Jornal (anti)Nacional, Folha de São Paulo e Estadão.
O Presidente Nacional do PT, Falcão, não quis opinar sobre o que teria levado Gilmar Mendes a fazer essas acusações, mas considerou "estranho" o Ministro falar sobre o assunto somente "um mês depois" da reunião e que o fizesse no meio das investigações sobre a máfia do jogo e pouco antes do início da campanha para as eleições municipais de outubro.
O líder do PT disse que a legenda não tentará nenhum tipo de ação legal contra Mendes, pois está focado na preparação da campanha eleitoral, durante a qual, segundo Falcão, prefere debater "programas de governo", e não acusações "infundadas".
Pergunta-se: quais os limites que a democracia deve criar para que publicações como a VEJA não coloquem em risco a liberdade de imprensa?
A velha mídia (Globo-VEJA-Folha-Estadão) fala muito em liberdade de expressão, mas o que vemos no cotidiano são essas organizações midiáticas praticarem a LIBERTINAGEM DE EXPRESSÃO. São uns irresponsáveis que só visam o IBOPE, que lhes proporciona o enriquecimento fácil. Imprensa que a cada dia se deteriora moral e eticamente, por falta de credibilidade por parte da sociedade brasileira.
Afinal, do que o senhor Ministro está com medo? Será do Cachoeira?
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