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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ADEUS CREDIBILIDADE DO DATAFOLHA E IBOPE …(ou dataFAlha e GLOBope)

E O POVO RESOLVEU “METER O BICO”.
 DATAFALHA E GLOBOPE, mostraram sua cara imunda e foram desmascarados pela vontade popular: Das 11 Capitais onde esses institutos fizeram pesquisas “BOCA-DE-URNA”, ERRARAM FEIO EM 8 (pior: erros sob encomenda e para os fins óbvios demais da conta)...(para favorecer a interessas escusos). Somente após o meio dia  é que esses Institutos “soltaram” uma segunda rodada de pesquisas boca de urna, tentando “corrigir” o erro com números bem próximos dos resultados oficiais (para despistar, lógico!...tarde demais:  o gato deixou o rabo de fora)

MAS, não há um mal que não traga um bem: a partir de agora, quem mais irá acreditar no datafolha e no Ibope?
CARTA MAIOR .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . Foi um domingo para não esquecer. A história rugiu, rangeu e se mexeu. Mas não na direção que o conservadorismo esperava.
O que as urnas fizeram foi repor certas correlações entre a nervura social e o voto; entre o discernimento popular e o legado histórico de projetos e propostas antagônicas.

Milhões de vozes e rostos anônimos falaram o que pensam. Como é natural, em se tratando de escrutínios marcados por peculiaridades locais, emitiram vereditos ecumênicos.

Mas certas linhas afloraram com força: primeiro, o PT superou o PMDB e se tornou o partido mais votado no país, com 18 milhões de votos; cresceu 4% sobre 2008Seu rival, o PSDB perdeu 4%.;
Em segundo lugar: o PT ganhou 627 prefeituras (14% mais que em 2008) e disputa o 2º turno em seis das maiores cidades do país.  Não só.

Ali onde a natureza da disputa incorporou a tensão do conflito entre dois grandes blocos de interesses contraditórios -- não apenas no âmbito local, mas nacional e também no plano da crise global-- a resposta do voto desautorizou o prognóstico conservador. Ou seria melhor dizer a torcida e, em alguns casos, a quase fraude?

O domingo mostrou que o mundo seria perfeito para o conservadorismo se a democracia pudesse ser resolvida no campo das 'ilações', tão a gosto de certas togas e dos interesses aos quais elas se oferecem, sendo por eles obscenamente desfrutadas.

Se bastassem as 'ilações' do Datafolha, por exemplo, Serra iniciaria hoje um passeio pelo segundo turno de São Paulo --de bike, que ele é moderno-- para desmontar o frágil Russomano.

O Datafolha modelou esse cenário indutor; insistiu nele até o último instante, reservando a Haddad uma 3ª colocação algo desanimadora (afinal, quem é que gosta de votar em candidato fora do páreo?).

Em 24 horas, tudo mudou: o candidato do PT saltou dos 19% que lhe eram atribuídos pelo instituto da familia Frias e encostou nos 29% (dos votos válidos, neste caso, conforme lembra com razão o leitor Kubas em seu comentário abaixo; o sentido da 'modulação' na forma de divulgar, persiste).
dilma e haddad[3]PRESIDENTA DILMA E HADDAD, APÓS ELEIÇÃO DO 1º TURNO-SP Como um instituto que se pretende isento não capta um migração de votos dessas proporções?   Estranho, mas compreensível, afinal o candidato predileto da familia FRIAS (dona do Grupo FOLHA) é o “eterno Presidente”  José Serra (plus-que-parfait).

Se Haddad fosse um furacão e o Datafolha um serviço de meteorologia, que destino caberia aos responsáveis por tão clamorosa falha na informação à opinião pública?

As 'ilações' da mesma extração tampouco se revelaram pertinentes na tarefa de derrotar Chávez neste domingo, pois sabemos que a mesma midia conservadora, através de seus prepostos, (Arnaldos Jabores e Mervais Pereiras e outros subalternos dos chefões da grande midia) vem batendo na mesma tecla contra Hugo Chavez da venezuela, há anos, desde a era BUSH. Suas ‘ilações’ não funcionaram e Chavez foi eleito com 54% dos votos, para desespero desses.

Maciçamente apresentado como uma “ruína política”   pelo jornalismo conservador --incluindo-se os mervais brasileiros - o 'autoritário' Chávez venceu Henrique Capriles, num pleito difícil, mas limpo e com participação recorde, por uma diferença da ordem de 10 pontos (54% a 44%)

Domingo memorável. O eleitor resolveu 'meter o bico' na história em São Paulo, em Caracas e em outras praças, para horror daqueles que não suportam 'estrangeiros' em seus currais.
Mas também uma jornada recheada de advertência às candidaturas de esquerda que seguem para o 2º turnoé hora de vestir a camisa do bloco progressista ao qual pertencem, se quiserem obter os votos que --tradicionalmente-- a ele se destinam. A ver.
By Carta Maior

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