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segunda-feira, 3 de junho de 2013

MAIS UMA VEZ A IMPRENSA TENTA IMBECILIZAR A CLASSE “MÉDIA” , FAZENDO-A ACREDITAR QUE UMA INFLAÇÃO DE 6% AO ANO VAI EMPOBRECÊ-LA … [É QUE EM ANO PRÉ ELEITORAL A MIDIA SE PARTIDARIZA AINDA MAIS !]

Nos últimos dias se tem visto e ouvido um monte de barbaridades sobre programas sociais, especialmente os de transferência de renda.

Com o boato (quem terá sido que espalhou?) de que o programa Bolsa Família iria acabar, voltaram à tona todos os preconceitos e o conservadorismo doentio da classe média brasileira. Obviamente que retroalimentado pela nossa auto-proclamada  “grande imprensa”, a mesma que dá suporte à “nobre” Sêde de poder dos tucanos paulistas e mineiros.

A revista Época, das Organizações Globo – aquela que, segundo seu fundador Roberto Marinho, “participou ativamente da revolução de 1964”, publicou uma matéria ao estilo #classemediasofre. Assim mesmo como hastag. Usada para criticar satiricamente esse setor da sociedade. Ela não está preocupada com o bem comum, só se o comum em questão for a própria classe média.

Na versão online, logo na primeira foto, ENFATIZAM as ‘dificuldades’ vividas pela classe média com o “risco” de explosão inflacionária são os das viagens ao exterior e comer em bons restaurantes. Seria cômico se não fosse trágico. Mas é isso mesmo.

Em diversas oportunidades já foi exposto nesse espaço  como a classe média brasileira é sofrível e sem identidade. Ela sonha em ser elite, pensa como ela, mas – parafraseando um de seus ídolos cinematográficos o Capitão Nascimento de Tropa de Elite – nunca serão!

Como também nunca será classe média os setores que passaram a ter ou estão passando a ter acesso a bens de consumo que as gerações anteriores não tiveram. O fato de a classe trabalhadora ter aumentado seu poder de compra e ter melhorado sua condição de vida não os torna membros da classe média.

Isso é uma ilusão. E muitas vezes repetidas equivocadamente  por gente do governo federal e do PT. Sem fazer o recorte que essas pessoas são a “nova classe média” sob a ótica do acesso aos bens de consumo, essa nomenclatura não se aplica.

Quem melhor explica isso é a filósofa Marilena Chauí. Mesmo com seu jeito bonachão, Chauí consegue descrever muito bem o que é a classe média brasileira. Minha concordância é ipsis litteris.

fonte:  http://caduamaral.blogspot.com.br/2013/06/marilena-chaui-tem-razao-sobre-classe.html

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