Por que os tucanos ainda são fortes em São Paulo?
Aqui vai mais uma consulta para nossos leitores e leitoras: por que, na contramão da maré nacional, os tucanos ainda são fortes em São Paulo? Comentem à vontade.
A história da política em São Paulo foi desastrosa, levando seus preconceitos contra os oprimidos e estes foram levados a acreditar naquelas frases idiotas "locomotiva do Brasil", "o estado mais rico", slogans vazios que tentam esconder a tremenda injustiça social que grassa naquele Estado da federação, não obstante viadutos e pontes e outras obras faraônicas, estradas deslumbrantes, que os politicos demotucanos sempre priorizaram, em detrimento do SOCIAL, só para manterem-se “vivos” esses slogans idiotizantes, que lhes asseguram essa “força” política.
Observem a arrogância da classe média paulistana em seus comentários raivosos contra Lula e o PT que influenciam os domésticos e outros trabalhadores. Ao procurar emprego, é preciso tomar cuidado nas entrevistas, pois a primeira demonstração de uma tendência esquerdista, o candidato é simplesmente eliminado do processo seletivo.
Espero que os paulistanos/paulistas mudem suas idéias pois o Brasil não é mais o mesmo depois de Lula e Dilma e só os tucanos não querem reconhecer. Usar o sucesso do governo na campanha do Serra é puro oportunismo.
UMA PEQUENA PINCELADA NA HISTÓRIA RECENTE DAS ELEIÇÕES EM SÃO PAULO:
O governo Pitta foi o do "rouba, mas faz" em sua forma mais cruel, porque roubou e não fez nada de bom. Ao término desse governo, parecia ser o fim do malufismo. E foi assim que Marta Suplici (PT) se elegeu, no segundo turno, em 2000, parecendo ter eliminado o representante da desgraça paulistana.
Porém ideologicamente o malufismo não acabou, apenas se transformou em antipetismo.
E a vitória do PT paradoxalmente serviu aos interesses da própria direita conservadora, porque conseguiu agrupá-la, para consumar seu triunfo em 2004, com a eleição dos demotucanos Serra/Kassab, derrotando o PT e entregando, para a alegria da mídia corporativa, a administração paulistana na mão do DEM.
Assim a ideologia antipetista se consolidou na Capital paulista.
ENTENDA “O VOTO EXÓTICO’!
Identifico, agora, o chamado 'voto exótico'! Com todo o respeito a muitos dos eleitores da Marina Silva. No entanto, determinados(as) eleitores(as) da ecocapitalista - segundo o ínclito brasileiro Plínio de Arruda Sampaio - manifestam a tentativa de expressar um certo, digamos, arejamento intelectual/ideológico. Esta conclusão decorreu de um fato concreto: uma formanda em medicina - "que não disponibiliza um segundo sequer da vida para pensar nas questões políticas" - afirmou "que está em dúvida, se vota na ECOCAPITALISTA Marina Silva ou se vota em Dilma Russeff!"
Dentro do possível, respeitosamente, respondi: "Bom proveito no voto no (S)erra!" [Mesmo porque a natureza deste voto em Dilma/Lula não nos interessa!]
... 'Voto de cabresto'; 'voto de curral'; 'o voto do ódio' [o voto dos 4% da população que rejeitam o exitoso, auspicioso e memorável governo Lula]; 'o voto do umbigo';...
Agora, temos o 'voto exótico', o voto daqueles(as) que continuam preconceituosos contra si mesmos! É o voto do paulista, ou mais precisamente, do paulistano.
CONCLUSÃO:
No livro "Chalaça" , de José Roberto Torero, há uma passagem em que um amigo do personagem-título, durante um desafio, canta assim:
"Paulista é pássaro-bisnau
Sem fé nem coração
É gente que se leva a pau
A sopapo ou pescoção"
Em boa medida, é assim que os tucanos tem levado os paulistas. Quando será que eles irão se libertar disso?
BY LUIZ VALDI
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