BY 2030: O BRASIL PÓS-GLOBO

Me pedem que analise um texto de um colunista que eu não conhecia, Rodrigo Constantino. Li. (e transcrevo)
A não ser que aconteça uma desgraça, não voltarei a lê-lo jamais.
É um cruzamento de Olavo Carvalho, Reinaldo Azevedo e Ali Kamel.
Muito para mim.
Sobre o texto, é uma distopia. O Brasil, no futuro, terá a moeda comum do continente, o bolívar, e o Bolsa Família, “esmola”, será universal entre nós.
É mais ou menos isso.
Ofereço uma visão alternativa de futuro. Fixemos o ano de 2030.
Em 2030, o Brasil já não terá mais a Rede Globo. Ela foi definhando em audiência, o que já está ocorrendo aliás há alguns anos. Eram 50%, depois 40%, depois 30%, depois 20%, e afinal o zero se aproximava.
Chegou uma hora em que ela era vista apenas pela família Marinho, e não na totalidade, e parte dos funcionários da Globo, os do primeiro escalão, certamente.
O golpe baixo com o qual ela segura a receita publicitária – o infame BV, que mantém as agências acorrentadas à empresa – foi finalmente enquadrado pelo governo como prática monopolista e desleal.
O governo também apertou o cerco sobre expedientes fiscais imorais, como a proliferação de PJs. O caso icônico de Carlos Dornelles deflagrou uma ação da Receita Federal que pôs fim à mamata.
E a internet foi cobrando o seu preço, segundo a segundo.
No futuro que ofereço ao exame de vocês, os brasileiros ao se livrar da Globo se livrarão também de:
a) novelas que deseducam; b) programas como o BBB, que também deseducam; c) horários abjetos de jogo de futebol apenas para que as novelas não sejam interrompidas.
É fácil montar um abecedário aí.
Os brasileiros também estarão libertados de noticiários desonestos e manipuladores, e de colunistas que combatem tenazmente pela manutenção dos privilégios dos Marinhos, de JABOR a MERVAL.
Não mais o Picadeiro do Jô e suas macaquinhas amestradas (que ele chama de meninas), não mais Galvão “fenomenal” bueno , não mais William Waack. Não mais Faustão, não mais Fantástico, não mais Ana Maria Braga.
Não mais Bonner. Não mais Bial. Talvez bebamos menos cerveja, e levemos portanto uma vida mais saudável, porque sumirão os merchans das novelas que estimulam os espectadores a achar qualquer motivo para abrir uma lata ou uma garrafa de qualquer marca.
Isso porque o anunciante é a Ambev, dona de quase todas as marcas, a começar por Brahma e Antarctica, e então não faz diferença que cerveja seja consumida.
Um adendo: Finalmente, NÃO MAIS as ultrapassadas manipulações nas eleições com direito a candidato fingir que foi atingido por uma tijolada na careca, quando imagens NÃO EDITADAS de outras emissoras de TV e vistas de outros ângulos, revelavam que se tratava de uma bolinha de papel, dessas que alunos jogam nas costas do professor em sala de aula, mas que a Globo insistiu em manipular a verdade, e, através de “ponto” na orelha do candidato careca, avisaram-no, mais do que depressa, para que ele procurasse um médico para fazer TOMOGRAFIAS. Mas a máscara da Globo caiu por terra, a ponto de William Bonner e sua Fátima se afastarem do JN por 3 dias.
Os Marinhos deixarão de figurar na lista dos bilionários da Fortune, e parte de sua fortuna irá construir casas, escolas e hospitais nas favelas cariocas, que aliás deixarão de ser favelas.
Numa autocrítica imperiosa, a prefeitura de São Paulo rebatizará a avenida Roberto Marinho como avenida Vladimir Herzog.
Já não lembro os detalhes do futuro de Constantino, mas prefiro me ater a este, que de resto considero bem mais realista.
Quanto a ele próprio, Constantino, em 2030 ele está casado com Yoani, e os dois vivem numa tent city em Miami. O padrinho do casamento foi o cubano exilado em Miami Carlos Alberto Montanez, o Perfeito Idiota Latino-americano.
Obs: o adendo é meu.
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